Ao final da tarde de ontem, numa sala pejada, José Manuel Félix Ribeiro lançou o seu livro "Portugal - a economia de uma Nação Rebelde". Jorge Sampaio fez a apresentação.
Foi bonito que a data de 24 de março tenha sido escolhida para este lançamento. Trata-se de um dia que diz muito a uma certa geração portuguesa que lutou contra a ditadura. Em 1962, foi a tentativa de comemoração desse "dia internacional do estudante" que lançou as bases para a "crise" que incendiou a universidade portuguesa, sendo líder da RIA (Reunião Inter-Associações) Jorge Sampaio. Anos mais tarde, em 1969, José Manuel Félix Ribeiro seria uma das figuras mais em evidência nas lutas académicas de então. Foi bom vê-los juntos, numa sala onde estavam muitas caras comuns a ambos os tempos.
O livro é excelente, com leituras inovadoras sobre a inserção internacional de Portugal, dissecando sem meias palavras a situação que vivemos e lançando perspetivas, por vezes ousadas, sobre as saídas que o país deve escolher.
11 comentários:
Senhor Embaixador,
Como eu gostaria que também hoje houvesse quem lutasse contra a ditadura da maçonaria, da corrupção e da incompetência dos governantes... Como Portugal morre todos os dias... Triste!
Se tiver solução, por favor, diga.
Cumprimentos
Ouvi a entrevista recentíssima que deu na SIC-Notícias e gostei imenso.
Pena não ser mais presente na televisão.
Acho que comprarei o livro.
E, já agora, gostei de ouvir Pedro Lains ontem no "Prós e Contras"
Saudações.
Começou á época do"antigamente-só-fascismo".
Lembro-me muito bem do Dia do estudante dessa época, tirando, Medeiros Ferreira, Eurico de Figueiredo e Jorge Sampaio, indivíduos de grande carácter, o resto, esfumou-se na espuma dos dias. Vibrei em 62, mas os objectivos pessoais eram mais importantes, para quem não era filho-família-do-interior ou então funcionário do PCP, que, com os "simpatizantes caviar" da época,controlou os acontecimentos estudantis de 62.
Alexandre.
Félix Ribeiro e outros, como Garcia Pereira, porque motivo não têm acesso ao espaço televisivo?
O cúmulo da ironia é termos de levar com os ministros das finanças que tão bem dirigiram o PAÍS para o abismo.
Guilherme.
Senhor Embaixador, há muito que o leio e agora passei a segui-lo no fb. Desculpar-me-á se por vezes partilhar os seus textos sem apelo nem "agrafo"? Obrigada!
Leonor Costa Pinto
Concordo com quem quem fez o primeiro comentário(25/3/2014 - 14, 19H), mas só acrescentaria uma coisa: "contra a tremenda influência da OPUS DEI"
Saudações
Caro Senhor Embaixador:
O insigne comentador Alexandre brinda-nos com mais uma das suas habituais pérolas: «Começou a época do "antigamente-só-fascismo"».
Ainda se não apercebeu que essa época já passou; agora estamos na época do: «no tempo da “outra senhora” é que era bom».
As fábricas de detergente devem ter os stocks esgotados para municiar tanta máquina de branqueamento do salazar-marcelismo.
Mas há quem tenha saudades do tempo do «chiu», o que se vê pela dificuldade do usufruto com propriedade da liberdade de expressão.
Francisco eu estou lendo um livro sobre uma noite em 67 contando a trajetória fos festivais brasileiros na época da ditadura. O senhor iria gostar. E o meu livro? Enviei o endereço
Sera que recebeu? Com carinho Mônica mas não tenho pressa quando chegar e e ficarei feliz
Cara Mónica: enviei o livro para o seu endereço pelo correio, já há cerca de duas semanas. Se não chegou até agora, provavelmente perdeu-se. Vou fazer chegar outro por outra via mais segura. Logo lhe direi. Um abraço
Insigne Sr.António Pereira:
"Ainda se não apercebeu que essa época já passou; agora estamos na época do: «no tempo da “outra senhora” é que era bom»."
Concordo, com a 1ª parte.
Só foi uma chatice o 25 de Novembro de 75!
Se não fosse esse episódio "fascista", hoje seríamos uma república-portuguesa-popular, do tipo da saudosa RDA (ou Cuba, Venezuela 2014), com uma eficiente STASI(ou milicias populares , outra sigla, etc,etc) a velar pela pelo "socialismo" (ou liberal-socialismo, Estado a controlar tudo), qual puro anjo da guarda a velar pelas santas hierarquias e seu heróico povo, cheio de fartura nos supermercados, fome ? o que é isso?.
Com diz e muito bem "o passado é passado" mas devemos todos evitar o regresso a STASIs sejam elas donde vierem !
Não seja fascista ao contrário !
Alexandre
E por falar em "Nação Rebelde" - A Economia de Uma Nação Rebelde - passa pelo nome de ENDOECONOMIA - Este projeto, revolucionário e pioneiro, foi tema de uma reunião que tive, pessoalmente, com o Primeiro ministro de Portugal, no âmbito deste, lançar o repto para que os portugueses apresentassem propostas concretas para a economia de Portugal . Pois bem, apresentei e não obtive resposta. - Já agora, apresentei também ao Félix Ribeiro, pessoalmente e por e-mail. - Quem sabe poderemos unir esforços neste âmbito, vamos aguardar contacto do colega Félix e, já agora do senhor embaixador, também. - Mais detalhes em - https://www.academia.edu/4259082/ENDOECONOMIA_-_um_novo_conceito_
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