1. Nos dias de hoje, ver amigos separarem-se é a coisa mais natural do mundo e, não raramente, a chave para a felicidade futura de ambos. Já assistir a isso num registo de espetáculo público, com a privacidade escancarada ao "voyeurisme", é algo muito triste.
2. Ser olhado de viés numa livraria, acompanhado por cochichos cobardolas, como se estivesse a pedir a "Penthouse", ao comprar um livro de um amigo polémico, retrata bem um Portugal menor que por aí centopeia a sua miséria moral. Aconteceu-me hoje.
9 comentários:
Não foi à vernissage? Olhe que é grave!
... e eu à espera da crónica do museu do choque...
Em tempo: a Penthouse vende-se nas livrarias?
A triste novela mediática dos amigos desavindos ainda só agora se iniciou, infelizmente. E quando até jornais ditos 'de referência' a isso dão eco (e em tardios programas televisivos propagandísticos da dita publicação), nada mais há a esperar.
Verdade que os próprios assim o ditaram, quando exibiram a sua vida pessoal desde o namoro. A vaidade tem um custo doloroso, mais cedo ou mais tarde, descobrimos isso.
A filosofia é mais Caras do que Penthouse ( hélas?)
De facto as imagens transmitidas, em jeito de entronização rodeados de uma enorme e estranha coligação de interesses, diria que não deve ter perdido nada. Antes pelo contrário e se não foi convidado pode até ser bom sinal. Não será preciso ler Kant 10 vezes?
Caro Anónimo da 01.20: claro que estive lá, ora essa!
Pelo meu lado aconteceu-me "melhor". Pedi o tal "penthouse" e responderam que não tinham, nem iriam ter. ali na bulhosa não entram "coisas" dessas!
A filosofia não dá, pelos vistos, remédio às paixões tristes, como queria Espinoza. E o ressentimento continua a mover os homens, apesar do que defendia Nietzsche. É triste, nos dois casos...
a) Feliciano da Mata, o maior filósofo vivo do Golungo Alto (quanto ao Baixo, já não garante nada...)
se comprar no pingo doce não tem problemas desses.
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