domingo, março 31, 2013

Águas e espuma

Ontem, ao passar pelas Pedras Salgadas acordei para uma realidade que pode explicar muita coisa: um "quarto" de Água das Pedras já é hoje mais caro do que uma garrafa de cerveja. 

A água pode ter menos espuma, mas, pelos vistos, o seu litro aduba mais os cofres da UNICER do que a Super Bock. O que se passa hoje nas Pedras Salgadas deve ser lido à luz desta realidade. 

14 comentários:

Anónimo disse...

Eu sou um razoável consumidor de águas e sempre disse que elas são muito caras. E agora a maioria é mesmo vendida em garrafas de plástico e já ninguém protesta. Mas as cervejas e os vinhos vão pelo mesmo caminho: caros e em plástico!
José Barros

Anónimo disse...

Antão num bai a Chaves, onde eu formei esta minha mentalidade impresarial, que me levou ao sucesso?

a) Feliciano da Mata, CEO da BZKXQ, não sei o que é, perguntem à Senhora Engenheira

Anónimo disse...

se fosse ao continente tinha chegado à mesma conclusão, mas se calhar não ficava a caminho.

Bmonteiro disse...

Neste exemplo, como em tantos.
Não sendo economista, desencantei há tempos a expressão "nova economia" para a realidade que vai surgindo à nossa volta.
Mal comparado, é como o discurso público ocidental das últimas décadas.
To sell or not to sell...
A bem do regime. Dos accionistas.

Portugalredecouvertes disse...

Penso que não haverá limite à sede da economia!

boa Páscoa

Angela

Isabel Seixas disse...

Caro Feliciano da Mata

Só uma pequena correção, em ChaBes é e deseijo-lhe Voa Páscoa.

Isabel Seixas disse...

Ainda por cima as águas põem as pessoas indispostas bem dispostas e sóbrias senhor Embaixador, além de não provocarem distensão abdominal,desde logo Pedras local de eleição para qualquer oposição expressar com discernimento o que vai de facto mal.

Entretanto a espuma e o borbulhar vão fazendo fenecer a esperança deixando a segurança da freguesia de Bornes à mercê da EVICER que explora as águas e as gentes para perpetuar a sua abastança...

Anónimo disse...

Essa é uma dúvida que tenho há muito tempo: 1 garrafa de agua ser mais cara que uma garrafa de leite. Espero ver um "Prós e Contras" debatendo este tema e quem fica com as mais valias que nós, consumidores, vamos entregando.

patricio branco disse...

e ainda se fala na cara gasolina...

Anónimo disse...

Deviam "adubar" as terras e as gentes das Pedras Salgadas. Mas, temos a certeza que, a troco de uns "pratitos de lentilhas", será como diz. Que é como sempre foi com os recursos localizados fora da "corte".
Mas, aparte, ainda me lembro de brincarmos, pedindo, nas Pedras, águas de Vidago e vice versa.

Jose Martins disse...

Senhor Embaixador, Boa estadia pela "Terra dos Sorrisos" http://aquitailandia.blogspot.com/2013/04/ministro-paulo-portas-periplo-ao.html
Saudações
José Martins

Anónimo disse...

Por isto,não bebo agua engarrafada.
Sou mais consumidor da agua da escocia,da torneira e chuva.Sim,da chuva,para o autoclismo e plantas.
Sou um ecológico e económico avançado

Anónimo disse...

À luz desta realidade...

Anónimo disse...

REINO DA DINAMARCA:
A explicação é fácil, segundo a APAVC –Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja em 2012 a cerveja produzida em Portugal foi se 750 milhões de litros sendo que 40% foi exportada. Ou seja cada português bebe hoje 48 litros por ano o equivalente ao que bebia há 30 anos. Nessa época bebiam também de água engarrafada 25 litros tendo nesta data quadruplicado para aproximadamente 100 litros por ano. Percebe-se agora que a cervejeira UNICER a dona da “casa da moeda” que é o “quarto” da Água das Pedras se agarre a essa muleta para salvar o seu balanço e dividendo. Nada mais comum numa empresa dominada por estrangeiros “Calsberg” (Dinamarca). Só que sendo uma empresa Concessionária de um Bem Dominial do Estado Português “Recurso hidromineral” este faça vista grossa nas obrigações contratuais e outras benesses fiscais na Exploração das Termas de Pedras Salgadas que continuam em “sal-moura” com o desespero da sua cada vez mais pequena população que vê sair debaixo dos seus pés este precioso e centenário Bem Natural. E assim à luz da realidade é que tudo vai bem no Reino da Dinamarca……

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...