quinta-feira, julho 16, 2009

Quino

Confessados ou não, todos temos os nossos heróis. Eu tinha um, cuja foto não conhecia nem sabia por onde andava. Nem, ao certo, se ainda era vivo.

Assim, nem queiram imaginar qual não foi o meu espanto quando, há dias, num evento público em Paris, em que nada fazia supor que ele estivesse, vi ser chamado ao palco Quino, o inventor dessa magnífica Mafalda da banda desenhada. Devo ter sido das primeiras pessoas que, na sala, se levantaram, de imediato, a dar-lhe merecidas palmas. Não por aquilo por que era premiado, mas como agradecimento a quem tanto prazer me proporcionou.

Para mim, se há por aí alguns génios, Quino é um deles.

2 comentários:

margarida disse...

A Mafalda (& Cª, Ldª), mais do que os avulsos sobre verrinosa crítica social, que também tenho, fizeram as minhas delícias e permanecem todos num cantinho do meu coração.
Aprendi a desenhá-los sozinha, tal era a 'paixão' por aqueles bonecos.
Claro que inventar-lhes histórias já não é para qualquer um...
Por isso, palmas bem sonoras e sorrisos deliciados para Quino!!

Helena Sacadura Cabral disse...

É preciso ser-se muito bom para se ser amado por avós, pais, filhos e netos.
Quino alimentou os meus melhores sorrisos durante anos e a Mafalda foi a minha "ídola" - perdõe-se-me a expressão,durante muito tempo. Mais tarde, e sem saber porquê, substitui-a pela Jane Calamity com a qual tenho grandes afinidades...

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...