Foi ontem à tarde, na Comédie Française. Rui Paula, o "chef" duriense que tem feito a glória do seu restaurante DOC, na estrada entre a Régua e o Pinhão, recebeu o prémio "O Melhor Primeiro Livro de Cozinha", durante o "Gourmand World Cook Books Awards'09".
O livro premiado foi "Rui Paula - Uma Cozinha no Douro", com textos de Celeste Pereira e fotos de Nelson Garrido, obra que foi igualmente seleccionada para a "short list" do prémio "Melhor Fotografia".
O livro premiado foi "Rui Paula - Uma Cozinha no Douro", com textos de Celeste Pereira e fotos de Nelson Garrido, obra que foi igualmente seleccionada para a "short list" do prémio "Melhor Fotografia".
Note-se que o responsável pelos prémios, Édouard Cointreau, expressou publicamente na cerimónia que, na sua opinião pessoal, considerava o DOC "o melhor restaurante do Norte de Portugal".
Parabéns à equipa portuguesa, que esteve em peso no palco da Comédie Française, com o apoio moral do embaixador de Portugal na assistência.
Ah! Resta dizer que o livro traz um artigo da minha autoria, que pode ser ligo aqui.
Parabéns à equipa portuguesa, que esteve em peso no palco da Comédie Française, com o apoio moral do embaixador de Portugal na assistência.
Ah! Resta dizer que o livro traz um artigo da minha autoria, que pode ser ligo aqui.
4 comentários:
Comungo do alto apreço em que o Embx. Sexas da Costa tem o DOC. Em relação a Rui Paula,transcrevo o comentário que fiz no Ponto Come (espero que esteja apenas sonolento mas não tenha falecido...):
"Visitei, há algum tempo, o DOC, complemento superlativo de um recompensador passeio pela região.
A localização é, de facto, privilegiada, a decoração minimalista é de extremo bom gosto. A qualidade do produto oferecido faz jus à apreciação que neste post se faz a Rui Paula e nada teria a acrescentar, ainda que não me falecesse a competência e o know how do autor do blogue.
É outro o aspecto que gostaria de sublinhar.
A experiência gastronómica torna-se, no DOC, uma liturgia serena e estimulante de que Rui Paula é um magestoso oficiante e os seus colaboradores dignos acólitos. Desse ritual faz parte uma simpatia genuína que pouco tem a ver com o sorriso mecânico e o repetitivo “está tudo a correr bem?” com que somos, por vezes, surpreendidos em alguns restaurantes (digo “surpreendidos” porque, as mais das vezes, nem esse arremedo de solícita preocupação o cliente amesendado merece).
É evidente, da parte do Chef do DOC , um desejo solícito de se assegurar que o cliente está a ser adequadamente tratado; é também notória a satisfação com que discorre sobre as criações que apresenta, um entusiasmo feito de amor pelo seu mester.
A ele se poderia aplicar o elogio de Brillat-Savarin a Beauvilliers, que “se estabeleceu cerca de 1782 (e) foi, durante mais de quinze anos o mais famoso restaurateur de Paris”:
"il paraissait donner à ses hôtes une attention toute spéciale.
Il indiquait un plat qu'il ne fallait pas prendre, un autre pour lequel il fallait se hater, en commandait un troisième auquel personne ne songeait, faisait venire du vin d’un caveau don’t lui seul avait la clef; enfin, il prenait un ton si aimable et si engageant, que tous ses articles extra avaint l’air d’être autant de gracieusités de sa part. Mais ce rôle d’amphitryon ne durait qu’un moment; il s’éclipsait après l’avoir rempli; et peu après, l’enflure de la carte et l’amertume du quart d’heure de Rabelais montraient suffisanmment qu’on avait diné chez un restaurateur."
Terça-feira, Setembro 16, 2008
Vamos almoçar ao DOC? Em Agosto? O Oriente convida...
Mesmo que o convite não me seja dirigido, posso ir? Aceitará o Oriente a Companhia dos Índios?
Durante o mês de Agosto, o escriba deste blogue estará no seu posto, em Paris, trabalhando pela Pátria. Felizes os que podem dar-se a esses durienses luxos...
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