Chama-se Isabel Meyrelles, nasceu em Matosinhos, em 1929. Tinha ouvido falar dela, em Portugal, a alguém com quem ela convivera no Grupo Surrealista de Lisboa - o meu primo Carlos Eurico da Costa.
Começou a dedicar-se à escultura no Porto, com 16 anos. Pertenceu ao famoso grupo intelectual do Café Gelo, no Rossio, em Lisboa. Veio para Paris em 1950. Estudou escultura, na Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts, e literatura, na Sorbonne. Foi tradutora para francês, entre outros, de Jorge Amado e organizou e publicou, na Gallimard, uma interessante Antologia da Poesia Portuguesa do século XII ao século XX. Tem editadas em Portugal as suas "Poesias", nas Edições Quasi (2004). Considera-se mais uma escultora que uma poeta.
Devo dizer que, à excepção de alguns textos numa antologia, e de fotografias de algumas das suas esculturas, desconhecia, quase por completo, a sua obra. E, pessoalmente, talvez apenas nos tenhamos encontrado em algumas noites do "Botequim", em Lisboa, o bar que dirigiu com Natália Correia, ente 1971 e 1977. Fomos apresentados em Paris, há dois meses, numa exposição de pintura, e, posteriormente, deu-me o prazer de aceitar o convite para vir à Embaixada, na data da nossa festa nacional.
Nesse mesmo dia, o Estado português decidiu conceder-lhe uma condecoração - Comendadora da Ordem de Sant'Iago da Espada - que consagra a sua figura de intelectual e o conjunto da sua obra, distinção cujas insígnias lhe entregarei pessoalmente, aqui em Paris, daqui a algum tempo. Saiba mais sobre Isabel Meyrelles aqui.
Começou a dedicar-se à escultura no Porto, com 16 anos. Pertenceu ao famoso grupo intelectual do Café Gelo, no Rossio, em Lisboa. Veio para Paris em 1950. Estudou escultura, na Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts, e literatura, na Sorbonne. Foi tradutora para francês, entre outros, de Jorge Amado e organizou e publicou, na Gallimard, uma interessante Antologia da Poesia Portuguesa do século XII ao século XX. Tem editadas em Portugal as suas "Poesias", nas Edições Quasi (2004). Considera-se mais uma escultora que uma poeta.
Devo dizer que, à excepção de alguns textos numa antologia, e de fotografias de algumas das suas esculturas, desconhecia, quase por completo, a sua obra. E, pessoalmente, talvez apenas nos tenhamos encontrado em algumas noites do "Botequim", em Lisboa, o bar que dirigiu com Natália Correia, ente 1971 e 1977. Fomos apresentados em Paris, há dois meses, numa exposição de pintura, e, posteriormente, deu-me o prazer de aceitar o convite para vir à Embaixada, na data da nossa festa nacional.
Nesse mesmo dia, o Estado português decidiu conceder-lhe uma condecoração - Comendadora da Ordem de Sant'Iago da Espada - que consagra a sua figura de intelectual e o conjunto da sua obra, distinção cujas insígnias lhe entregarei pessoalmente, aqui em Paris, daqui a algum tempo. Saiba mais sobre Isabel Meyrelles aqui.
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