Há muitos anos, a RTP, à volta do Natal, fazia um programa em que resumia a situação internacional no ano prestes a terminar. Eu ainda não tinha a diplomacia no meu radar profissional mas recordo-me bem que organizava sempre a minha vida de modo a poder ver esse programa, feito de colagem de filmes que sintetizavam o curso da vida pelo mundo.
Lembrei-me disto na terça-feira ao gravar, com António Freitas de Sousa, a penúltima edição do ano do nosso podcast "A Arte da Guerra". É que optámos, nesta edição, por fazer um bosquejo pelo que nos pareceu ser mais importante no ano de 2025.
Começámos, sem surpresa, por Donald Trump, tentando caraterizar o que ele trouxe de novo à América e ao mundo. Depois falámos da Europa e do seu difícil papel de charneira entre o poderoso vizinho atlântico e a Rússia. E, finalmente, abordámos ... o resto: a China, a Índia e por aí adiante. Isto é: tentámos "meter o Rossio na Betesga".
Nos dias de hoje, o tempo que as pessoas estão dispostas a perder, á frente de um écran, é em regra inferior à duração de uma análise como aquela que a nossa "A Arte da Guerra" promove, todas as semanas, há quase cinco anos. Se optássemos por ser mais sintéticos, teríamos com certeza uma maior audiência. Contudo, e com pena nossa, o que temos para dizer não cabe num "espartilho" mais pequeno. E estamos muito confortáveis com o número de pessoas que nos vê.
Se estiver disposto a perder (não tenho a imodéstia de escrever "ganhar ") alguns minutos, basta clicar aqui.

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