Morreu hoje, em Lisboa, o príncipe Aga Khan, figura tutelar do mundo ismaelita, uma prestigiada orientação muçulmana.
A comunidade ismaelita no nosso país tem raízes em Moçambique e constituiu-se, em especial após 1974, como um setor muito dinâmico, respeitado e dotado de um profundo sentido de responsabilidade social.
Durante o tempo em que dirigi o Centro Norte-Sul, do Conselho da Europa, tive o gosto de conduzir o processo de atribuição ao príncipe Aga Khan do Prémio Norte-Sul 2013, um galardão votado em Estrasburgo, pelos Estados membros do Centro, tido como amplamente merecido, em face da notável obra cultural e social, à escala internacional, que tinha vindo a ser realizada sob a sua orientação.
Neste momento, deixo uma palavra solidária de pesar ao meu amigo Nazim Ahmad, personalidade cimeira do mundo ismaelita no nosso país, pessoa que há muito representa, de forma exemplar, essa operosa comunidade, cujo percurso na sociedade portuguesa acompanho, há décadas, com uma sincera admiração.
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