quinta-feira, novembro 21, 2024

Seguro

António José Seguro anuncia-se para Belém. Fá-lo no tempo certo, oferecendo ao espaço socialista um nome com uma seriedade indisputável, alguém que, depois da sua saída de cena da política partidária, soube usar a palavra com uma inteligente parcimónia.

11 comentários:

ematejoca disse...

António José Seguro é o único político que recebe o meu voto, embora eu não seja socialista.

Anónimo disse...

Mais um candidato inventado pelos media. Esse argumento de saber utilizar a palavra com parcimónia é o novo paradigma dos candidatos para Belém. Passos Coelho é também um desses utilizadores da palavra com parcimónia. Talvez o mestre dos utilizadores da palavra com parcimónia seja Cavaco Silva. Ah!... A seriedade!... Já me esquecia... Cavaco é sério (basilar na sua personalidade). Passos Coelho é sério (o salvador da troika que disse não a Ricardo Salgado) e Seguro é sério (por que razão o não há de ser?).
Mas, verdadeiramente, o que significa realmente isso de ser sério?
José Ricardo

josé ricardo disse...

Mais um candidato inventado pelos media. Esse argumento de saber utilizar a palavra com parcimónia é o novo paradigma dos candidatos para Belém. Passos Coelho é também um desses utilizadores da palavra com parcimónia. Talvez o mestre dos utilizadores da palavra com parcimónia seja Cavaco Silva. Ah!... A seriedade!... Já me esquecia... Cavaco é sério (basilar na sua personalidade). Passos Coelho é sério (o salvador da troika que disse não a Ricardo Salgado) e Seguro é sério (por que razão o não há de ser?).
Mas, verdadeiramente, o que significa realmente isso de ser sério?

Anónimo disse...

Coisa pouca para tão grande ego. Um placebo violentamente inútil.

Anónimo disse...

Como é que é possível considerar António José Seguro como candidato a PR e imaginá-lo nesse lugar?! Francamente!
Aliás, se se olhar para o Menu que até ao momento nos tem sido oferecido pela “erudita e sempre atenta Comunicação social (!?)”, tudo aquilo, ou seja, os putativos candidatos são, no mínimo, confrangedores. Vejamos: Marques Mendes, Pedro Passos Coelho (pelo PSD), Ernesto Santos Silva, António Seguro e Centeno (pelo PS), e outras “avis raras”, como Paulo Portas, que já ouvi em mais do que uma ocasião e depois, claro, o Almirante da Pandemia. É isto que nos espera?
Se assim for, ficarei em casa a bebericar um bom Porto e nem me dignarei seguir os resultados eleitorais, prefiro ir passear os cães.
Ao que se chegou, tendo como eventuais candidatos a PR estas criaturas!
Enfim, de algum modo vamo-nos adaptando aos “novos tempos” desta Europa, com dirigentes, quer PRs, quer PMs (ou Chanceleres), sofríveis...to say the least.
a) P. Rufino

Nuno Figueiredo disse...

está a "picar-nos"... só pode!

Nuno Figueiredo disse...

vai formoso e não seguro...

Anónimo disse...

Coitado. Tem tantas hipóteses de ser eleito PR como eu de ser coroado Rei de Inglaterra em Westminster.

Seria melhor que a malta do PS português olhasse para França, Alemanha, Países Baixos e perguntasse: como é que eles chegaram aqui? É que estão praticamente a desaparecer e, pelo que vejo, por cá não vai ser diferente. É só ver a guerra surda que grassa no partido.

Quanto a Seguro, é curioso. Era a esquerda, muda, do PS no tempo de Sócrates. Mudo chegou ao poder no tempo de Passos e apenas se lhe ouviram os suspiros. Entra Costa e foi varrido. Sai Costa uma década mais tarde e levanta o pescoço. Tudo, cheira-me, com aventais à mistura.

No estado em que o país está, com os tempos que se avizinham, mal estaria o país se escolhesse esse pato mudo.

Luís Lavoura disse...

um nome com uma seriedade indisputável

Que quer dizer "seriedade" neste contexto?
As outras pessoas da área socialista (Mário Centeno, Augusto Santos Silva, Ana Gomes) não têm seriedade? Não são pessoas sérias? Porquê? São brincalhões? Traíram os respetivos cônjuges? Fizeram calotes?

Luís Lavoura disse...

depois da sua saída de cena da política partidária, soube usar a palavra com uma inteligente parcimónia

É, portanto, o oposto de Marques Mendes, que todas as semanas usa a palavra sem parcimónia.
Mas qual a vantagem de usar a palavra com parcimónia? Não dizer nada de útil nem de concreto? Não permitir que os outros saibam o que pensamos? Manter as nossas fraquezas em segredo?
Não será o oposto - que as pessoas revelem os seus pensamentos e as suas preferências - que se deve desejar de um político?

Basket-Spot disse...

E convém não esquecer que foi apunhalado pelas costas por António Costa há 10 anos, embora considere ele próprio que isso já faz parte do passado. É discurso de candidato a PR, claro. Criar ondas negativas logo a abrir seria matar a candidatura ainda antes de nascer. Mas segurem-se os que consideram que o assunto ficou esquecido, especialmente no tocante aos costistas (e nunistas) do partido. Quem ri por último ri melhor. E sem necessidade de facadas à traição.

25 de novembro