terça-feira, abril 02, 2019

Schengen


A geração Interrail já quase não soube o que eram fronteiras dentro da Europa comunitária. A geração Ryanair nasceu sem elas. A geração Erasmus nem sonha o que isso era.

Sem a menor saudade - era só o que faltava! -, noto que a minha geração foi ainda a dos passaportes azuis, das filas nos postos de “aduana”, de um friozinho indefinível de incómodo a correr pela espinha quando os agentes nos olhavam, saltitando entre a nossa cara e a fotografia a-preto-e-branco no documento de viagem, verificando o selo branco da declaração militar que fazia o favor de nos deixar, por tempo bem determinado, ir a um país estrangeiro. O fim da ditadura, a entrada para a União Europeia e, em especial, a entrada em vigor do espaço Schengen acabou com tudo isso.

No sábado, num debate sobre refugiados em que participei, foi com agrado que vi a jovem moderadora declarar-se uma “fã” incondicional de Schengen. E outras pessoas na sala e no painel a concordarem com ela. Eu também. 

A experiência tem demonstrado que o fim das fronteiras e a livre circulação de pessoas entre grande parte dos países da União Europeia constituiu um importante fator de facilitação das relações económicas, de promoção do turismo, de multiplicação de contacto intercultural. Schengen tem alguns riscos? Claro que sim, mas as suas vantagens sobrelevam-nos em muito.

2 comentários:

pvnam disse...

PNR, FN, etc, estão cheios de pessoal com tiques dos impérios: não obrigado!
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NEM TIQUES DOS IMPÉRIOS, NEM CORRIDAS DEMOGRÁFICAS, SEPARATISMO-50-50:
-» Para que o planeta Terra seja um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo.
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Ou seja:
- Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta ---» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
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Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Anexo 1:
O SEPARATISMO VAI PERMITIR SALVAGUARDAR DIREITOS/VALORES DAS SOCIEDADES TRADICIONALMENTE MONOGÃMICAS
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Tal como eu explico no blog «http://tabusexo.blogspot.com/», o Tabu-Sexo foi introduzido com o objectivo de proporcionar uma melhor Rentabilização dos Recursos Humanos da Sociedade... leia-se, o verdadeiro objectivo do Tabu-Sexo era proceder à integração social dos machos mais fracos!!!
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Como seria de esperar, com o fim do tabu-sexo aumentou o número de machos sem filhos das sociedades tradicionalmente monogâmicas.
Ora, promover a Monoparentalidade (sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional, e vice-versa) é evolução natural das sociedades tradicionalmente monogâmicas!!!
Explicando melhor:
- urge dar incentivos à disponibilidade emocional individual... isto é, ou seja, a orientação sexual é irrelevante... IMPORTANTE MESMO é a disponibilidade emocional do indivíduo para criar/educar crianças.
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Existem sociedades tradicionalmente poligâmicas (nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos) de elevada demografia... só o SEPARATISMO vai permitir salvar Direitos/valores das sociedades tradicionalmente monogâmicas.
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Anexo 2:
'CORTE' COM OS PARTIDOS DO SISTEMA
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Os partidos do sistema adoram andar por aí a decretar sanções sobre povos autóctones que cometem o «crime» de querer viver pacatamente no planeta.
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Ex 1:
Os «grupos rebeldes» não possuem fábricas de armamento... no entanto, máfias do armamento fornecem-lhes armas... para depois terem acesso a recursos naturais (petróleo, etc) ao desbarato, e para obrigarem outros a comprar armamento, e para deslocarem refugiados para aonde existem investimentos ávidos de mão-de-obra servil de baixo custo;... ora: os partidos do sistema (ao mesmo tempo que deixam incólumes os países aonde a máfia do armamento tem instaladas as suas fábricas) decretam sanções sobre povos autóctones que cometem o «crime» de querer viver pacatamente no planeta!?!
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Ex 2:
A alta finança ganha milhares de milhões em especulação financeira... mas os partidos do sistema não querem que a Taxa-Tobin seja implementada/usada para ajudar os povos mais pobres..., os partidos do sistema querem que a ajuda aos mais pobres seja feita à custa da degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil de outros povos.

Luís Lavoura disse...

Mas atualmente já há bastantes fronteiras reinstituídas, nomeadamente as francesas, ao que julgo. Schengen está sob perigo.

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