“Ver Braga por um canudo”, isto é, acabar por perder as oportunidades, um pouco como “ficar a ver navios”. Parece ter origem no monóculo existente no Bom Jesus, através do qual se vê a cidade, mas à distância.
“Ir abaixo de Braga”, que é como “ir à fava” ou ainda a lugar pior. Dever-se-á ao facto de, para uma zona então mais baixa do que o centro da cidade, escoarem no passado os lixos e dejetos urbanos, tornando empestado e desagradável o lugar.
“É de Braga!”, diz-se de alguém que deixa as portas abertas atrás de si. A doutrina aqui divide-se. Há quem diga que tal se deve ao facto da cidade, contrariamente a outras, não ter tido nunca uma porta física na sua entrada principal, a Porta Nova, outros dizem ser uma expressão papal à chegada de um arcebispo a Roma.
“Isso é mais velho do que a Sé de Braga!”, significa que é muito antigo, porque a sé, na cidade, é dos edifícios construídos há mais tempo.
Finalmente, o leitor já ouviu dizer “chove em Braga”? Não? Mas olhe que, embora não muito, está mesmo a chover em Braga!
3 comentários:
Para quem gosta de bom queijo e das suas múltiplas variedades, por cá e lá por fora, vão ao Corriqueijo, Rua dos Biscaínhos (Nº89).
E há, a par disso, muitos e bons restaurantes. Além de um bom ambiente e atmosfera quer noctívaga, quer durante o dia. Braga só peca por ter menos árvores do que deveria ter. Mas, tem outros encantos, como o estar perto de muita coisa bonita, como Guimarâes, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Viana do Castelo, Gerês, e até dessa extraordinária cidade que é o Porto (graças em boa parte à auto-estradas).
E depois, em boa parte devido às Universidades, tem muita malta jovem por ali. Ainda bem!
Bom Domingo!
Os de Braga não fecham as portas porque "têm um rabo grande" ... e os que têm um rabo grande são ou animais ou diabos.
Há muitos anos que não "ouvia" essa expressão.
"Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest ce jour-la
Et tu marchais souriente
Epanouie ravie ruisselante
Sous la pluie
Rappelle-toi Barbara"
A chuva em Braga recordou-me Jacques Prevert e J. Brel. Li e ouvi
Em Londres, chove neste Domingo de Ramos. Havia amendoas e folar nas mercearias portuguesas. Ontem aproveitei uma aberta e la fui.
Bom domingo mesmo com chuva
F. Crabtree
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