terça-feira, abril 09, 2019

Europa e não só


Hoje, no suplemento especial sobre a Europa que a Sapo edita, está uma entrevista que dei a Isabel Tavares, que pode ser lida aqui.

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

A Europa vai perder um membro do Conselho de Segurança, vai perder poder nuclear, [...] vai perder o maior exército e, digamos, um dos dois únicos com capacidade de projecção em termos de expressão de segurança e defesa

A Europa não vai perder nada disso, porque nunca teve isso. Essas coisas são e sempre foram do Reino Unido e só dele. O Reino Unido nunca partilhou essas coisas com a União Europeia. Em matérias de política de negócios estrangeiros e de política de guerra, o Reino Unido nunca partilhou nada com a União Europeia - se partilhou alguma coisa foi com os Estados Unidos, não com a União.

Anónimo disse...

Aqui há uns tempos falava-se aqui sobre a direita em Portugal. O link abaixo fala-nos da direita em França.

https://www.agoravox.fr/actualites/politique/article/la-droite-introuvable-en-france-214162

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Lavoura: Quando escreve: "Em matérias de política de negócios estrangeiros e de política de guerra, o Reino Unido nunca partilhou nada com a União Europeia "




Creio que a verdade é ligeiramente diferente: - L'aviation libyenne "n'existe plus comme force de combat" après l'intervention de la coalition, a affirmé mercredi un haut gradé de la Royal Air Force, Greg Bagwell, cité par des médias britanniques.

"En réalité, leur forces aériennes n'existent plus comme force de combat", a-t-il expliqué pendant une visite aux pilotes de la RAF sur la base de Gioia del Colle, dans le sud de l'Italie."

O que se pode dizer é que nesta coligaçao de cavaleiros do apocalipse, a NATO, isto é os EUA,também faziam parte da quadrlha de assassinos do povo libio. Encontramos as vitimas agora nas estradas da Europa, mas isso o RU nao quer partilhar...

Luís Lavoura disse...

Joaquim de Freitas, o Reino Unido não partilhou com a Europa a sua Força Aérea no ataque à Líbia. Pura e simplesmente, o derrube do regime de Kadhafi foi uma determinação comum da França e do Reino Unido, que o levaram a cabo com as suas Forças Aéreas e, crucialmente, a ajuda informática dos EUA. Mas não houve partilha - houve somente colaboração. Não foi a União Europeia quem resolveu derrubar Kadhafi - foram a França e o Reino Unido. Tal como foram eles quem resolveu derrubar Assad na Síria. Não foi a União Europeia.
No futuro, quer o Reino Unido esteja na União Europeia quer esteja fora, poderá continuar a, pontualmente, colaborar com países europeus em aventuras militares, sempre que isso seja do interesse do Reino Unido.

Pedro F. Correia disse...

O que mais impressiona é que teremos um mapa da Europa a fazer-nos recordar as imaginações de Hitler ou de Napoleão...
Cumprimentos portugueses

Anónimo disse...

Senhor Lavoura : Não vale a pena minimizar o papel da UE e dos EUA neste assassinato dum Estado e do seu Chefe. Hillary Clinton, com o seu grito triunfal quando chegou a Tripoli ; “Veni, vidi, vici” diz tudo.

A França, o Reino Unido, os EUA, bem como vários outros países europeus, incluindo a Itália, estratégicos pela sua posição geográfica, participaram nas operações aéreas na Líbia.
Aqui está o detalhe das forças usadas ou mobilizadas:

França na vanguarda da operação. Com uma centena de Rafale e Mirage 2000, além de aeronaves de vigilância AWACS, foi o primeiro a intervir, sábado 19 de Março. O porta-aviões Charles-de-Gaulle e um porta helicópteros do tipo Mistral fizeram parte.

Os Estados Unidos assumem a "coordenação" das operações, mas e não só, Senhor Lavoura !. Com onze navios e submarinos de ataque, os americanos dispararam 124 mísseis Tomahawk contra os sites de defesa antiaérea. Eles enviaram mesmo três dos seus bombardeiros furtivos B-2 Stealth dos Estados Unidos para atacar um aeroporto perto de Misurata e F-15s e F-16s estacionados na base de Sigonella, na Sicília, assim como o transportador de helicópteros Bataan e dois navios de apoio foram também despachados.

O Reino Unido com submarinos Trafalgar para lançar os seus Tomahawk. Tornado GR4 caças-bombardeiros equipados com mísseis Stormshadow operaramm a partir da base Norfolk. Assim como aviões e barcos de apoio da base de Akrotiri, Chipre, E enfim duas fragatas britânicas, o Westminster e o Cumberland., assim aviões da base italiana de Gioia del Colle .

A Bélgica com seis caças-bombardeiros F-16. A Dinamarca com quatro F-16s, dois caças de reserva e um avião de transporte. A Noruega enviou seis F-16s. Todos estes baseados em Sigonella na Sicília.

A Espanha com quatro caças F-18, um avião de reabastecimento em voo, uma aeronave de vigilância marítima, uma fragata e um submarino. Os quatro F-18s e o Boeing 707 de reabastecimento, da base de Torrejon (perto de Madrid)

O Canadá com sete CF-18 caças de longo alcance-bombardeiros e uma aeronave de transporte C-17.

Mais do que era necessário para recuperar o bom petróleo da Líbia, cujas instalações não tardaram a funcionar… Foi a grande festa das petroleiras e dos militares à custa da destruição dum povo, que vagueia agora nas estradas da Europa. Abrindo mesmo mercados de escravos negros, na Líbia, como nos bons velhos tempos.

E agora vamos ver como é que todas estas “democracias” ocidentais vão agir, para evitar a guerra civil entre os de Bengazi e os de Tripoli, que se meteram esta semana a caminho da capital…

Só me admirou que Portugal não tivesse participado, com um pelotão de GNR’s…


Joaquim de Freitas

Bugalho

Pensei que a indigitação de Sebastião Bugalho seria tema para discussão entre quantos votam PSD e aí se dividem sobre se ele é a pessoa indi...