Este é o título do artigo que hoje publico no Jornal de Notícias e que pode ler aqui
3 comentários:
Anónimo
disse...
"...A Europa, neste domínio, vive ainda um momento esquizofrénico..." Exemplo disso é a opção por qual a tecnologia 5G a escolher. Lembremo-nos que basta o titular de essa tecnologia (EUA ou China) carregar num botão e dominará toda a actividade -sem o uso de armamento clássico- de um qualquer País, ou Países. Por um lado, concordemos, o tempo da Grande Muralha defensiva claramente que passou à história. Por outro lado, mal por mal, a escolha até parecia fácil. Alguém anda a brincar com coisas muito sérias. A escolha "europeia" bem que parece esquizofrénica.
Evidentemente que a China não é mais aquele Império que uma canhoneira que sobe o Yang-Tse-Kyang põe de joelhos…Ou a quem três impérios ocidentais impõem de lhe ceder territórios ou concessões para ali fazer negócios à força…
Desde o fim da guerra da Coreia que a China mostrou ao Ocidente o que ela não aceitava mais.
Agora, move-se no planeta como as grandes potências de outrora. E francamente, se o 5G fosse americano, ninguém teria dito nada.
O grande bicho do “cartoon”, há muito que ele rampa em terras do Ocidente, mas vindo do outro lado do Atlântico. Que engole tudo e todos …
A China está a preparar-se calmamente para ser uma potência militar. Talvez a maior. Veremos então como age nos inúmeros conflitos regionais que agora ocupam a Rússia, os EUA e aliados. Em termos tecnológicos já deixaram há muito para trás a Rússia, e não há senão uma mão-cheia de países mais avançados. O facto da China ser uma ditadura permite-lhe planear a longo prazo. Para minha grande pena, as democracias representativas não funcionam no longo prazo, depressa estarão em clara desvantagem. Talvez seja esse o maior perigo que a China representa - mostrar que as democracias ocidentais não são solução num mundo a precisar de soluções a longo prazo.
3 comentários:
"...A Europa, neste domínio, vive ainda um momento esquizofrénico..."
Exemplo disso é a opção por qual a tecnologia 5G a escolher. Lembremo-nos que basta o titular de essa tecnologia (EUA ou China) carregar num botão e dominará toda a actividade -sem o uso de armamento clássico- de um qualquer País, ou Países.
Por um lado, concordemos, o tempo da Grande Muralha defensiva claramente que passou à história.
Por outro lado, mal por mal, a escolha até parecia fácil.
Alguém anda a brincar com coisas muito sérias. A escolha "europeia" bem que parece esquizofrénica.
Evidentemente que a China não é mais aquele Império que uma canhoneira que sobe o Yang-Tse-Kyang põe de joelhos…Ou a quem três impérios ocidentais impõem de lhe ceder territórios ou concessões para ali fazer negócios à força…
Desde o fim da guerra da Coreia que a China mostrou ao Ocidente o que ela não aceitava mais.
Agora, move-se no planeta como as grandes potências de outrora. E francamente, se o 5G fosse americano, ninguém teria dito nada.
O grande bicho do “cartoon”, há muito que ele rampa em terras do Ocidente, mas vindo do outro lado do Atlântico. Que engole tudo e todos …
Joaquim de Freitas
A China está a preparar-se calmamente para ser uma potência militar. Talvez a maior. Veremos então como age nos inúmeros conflitos regionais que agora ocupam a Rússia, os EUA e aliados.
Em termos tecnológicos já deixaram há muito para trás a Rússia, e não há senão uma mão-cheia de países mais avançados.
O facto da China ser uma ditadura permite-lhe planear a longo prazo. Para minha grande pena, as democracias representativas não funcionam no longo prazo, depressa estarão em clara desvantagem. Talvez seja esse o maior perigo que a China representa - mostrar que as democracias ocidentais não são solução num mundo a precisar de soluções a longo prazo.
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