Encontrei-o esta tarde no Chiado. Já o não via há bastante tempo. Eu vinha de um almoço, com pressa, porque tinha um compromisso para o qual já estava atrasado. Ele passeava-se, com calma, já um pouco bronzeado, gozando a sua reforma. Lancei-lhe:
- Gosto de te ver com esse ar feliz!
- É verdade, tenho saúde, não tenho problemas pessoais e o dinheiro vai dando. A felicidade, tenho vindo a aprender, é uma coisa simples.
- Simples, uma ova, meu caro!
- Estás enganado! Basta que nos deitemos a desejar que o dia seguinte seja pelo menos tão bom como o que acaba.
Pensando bem, ele é capaz de ter razão. Esta noite vou lembrar-me disso.
1 comentário:
Veio-me à memória o padre José da Felicidade Alves. Mas este é outra "felicidade"...
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