Estou muito chocado pela notícia que acabo de ter: a morte inesperada, em Milão, de Fernando de Sousa. O Fernando era um amigo e um excelente profissional, que me habituei a respeitar e admirar ao longo das décadas em que com ele convivi. Equilibrado, íntegro e conhecedor dos assuntos, era uma referência na comunicação social portuguesa, não apenas na televisão, em que os portugueses se habituaram a vê-lo.
Creio ter-me cruzado com ele, pela primeira vez, em Londres. Depois encontrámo-nos muito por Bruxelas e por todas as capitais onde a aventura europeia nos levou a ambos, durante vários anos. De um rigor jornalístico extremo, não deixava de colocar as questões pertinentes, sempre sem o menor compromisso com os interesses imediatos do poder, mas também sempre com uma grande lealdade face aos interesses essenciais de Portugal, o que, não sendo incompatível, não é necessariamente a mesma coisa.
Convidei-o um dia a ser Conselheiro de Imprensa na Representação permanente de Portugal junto da União Europeia. Não quis aceitar, no que tive imensa pena. Falávamos disso, a última vez, creio, em Paris. Nunca esquecerei uma visita que em 2002 me fez em Viena, com o António Esteves Martins, para me dar um abraço de solidariedade, numa certa ocasião.
Criei e mantenho vários e bons amigos na classe profissional dos jornalistas. Fernando de Sousa era um dos melhores. Entristece-me muito a sua morte.
Creio ter-me cruzado com ele, pela primeira vez, em Londres. Depois encontrámo-nos muito por Bruxelas e por todas as capitais onde a aventura europeia nos levou a ambos, durante vários anos. De um rigor jornalístico extremo, não deixava de colocar as questões pertinentes, sempre sem o menor compromisso com os interesses imediatos do poder, mas também sempre com uma grande lealdade face aos interesses essenciais de Portugal, o que, não sendo incompatível, não é necessariamente a mesma coisa.
Convidei-o um dia a ser Conselheiro de Imprensa na Representação permanente de Portugal junto da União Europeia. Não quis aceitar, no que tive imensa pena. Falávamos disso, a última vez, creio, em Paris. Nunca esquecerei uma visita que em 2002 me fez em Viena, com o António Esteves Martins, para me dar um abraço de solidariedade, numa certa ocasião.
Criei e mantenho vários e bons amigos na classe profissional dos jornalistas. Fernando de Sousa era um dos melhores. Entristece-me muito a sua morte.
7 comentários:
Sim, um excelente jornalista sempre.
João Vieira
Que notícia chocante !
Também o admirava( tal como a António Esteves Martins, de quem tenho muito boa impressão).
Os meus sentimentos à família e a quem o estimava.
Paz para Fernando de Sousa!
Os meus respeitos.
IUm grande jornalista que desaparece de repente e que, desde os meus tempos de Bruxelas me habituei a admirar e a respeitar. Era afável, inteligente, recto, independente, preocupado em conhecer bem um assunto antes de falar ou escrever sobre ele, capaz de ouvir opiniões de vários lados para depois formar a sua, pensava pela sua cabeça - e pensava bem. Tinha opiniões e convicções, mas nunca lhas ouvi expor com agressividade ou com petulância, pelo contrário estava sempre disponível para ouvir a outra parte. E, por isso, o que dizia era escutado com atenção. Curvo-me com respeito e com amizade perante a sua memória.
Subscrevo inteiramente estas palavras sobre o Fernando de Sousa, um dos mais destacados correspondentes portugueses na UE, que aprendi a considerar e admirara como profissional nos meus muitos anos de actividade europeia. Fiquei também chocado e triste a com a inesperada notícia da morte prematura de um amigo que se distinguia pela sua serena afabilidade.
Fernando d'Oliveira Neves
Julgo que todos aqueles que, de algum modo, acompanham os noticiários e se interessam por questões europeias, terão ficado chocados com a brutalidade da notícia.
Era, de facto, um jornalista impar e um homem de extrema afabilidade.
É uma grande perda.
Uma figura da comunicação.
Tudo de bom já foi aqui escrito.
A marcante presença e a vacatura que provoca a sua ausência são de outra galáxia.
Guilherme.
Era daquelas pessoas de quem gostamos e admiramos mesmo sem conhecer - um SENHOR!
Isabel BP
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