quarta-feira, outubro 01, 2014

Eduardo Ferro Rodrigues

Uma amizade de quatro décadas é um "disclaimer" que não escondo, mas a presença de Eduardo Ferro Rodrigues à frente do grupo parlamentar socialista é, para mim, a primeira boa notícia da nova gestão de António Costa.
 
Ferro Rodrigues é um dos mais sérios políticos portugueses, um homem de princípios como conheço poucos, uma figura que honra a nossa democracia. Em todos os lugares que ocupou deixou uma rara marca de rigor, de competência e de dedicação à causa pública.

11 comentários:

Anónimo disse...

É verdade. Foi um bom amigo em Paris, quer meu quer da delegação da Fundação Gulbenkian, quando lá esteve como Embaixador junto da OCDE. JPGarcia

Anónimo disse...

No fundo o bom investimento foi há uns anos ter sido do MES ou da UDP para se singrar no PS: Não foi o meu caso e está tudo explicado.

Anónimo disse...

Como me considero chegado à geração dos vencidos, se me permite a expressão: “Viró disco e tóc"ó" mesmo”…
antónio pa

Anónimo disse...

Concordo.

Anónimo disse...

Pode ser e certamente será mas o que é sobretudo é uma prova provada da renovação e abertura do PS do futuro e das novas gerações. Até o PCP faz melhor!
João Vieira

Anónimo disse...

Pobre Portugal!
por João Afonso Machado, em 30.09.14

Por fatal infelicidade, é provável a maioria dos portugueses não se tenha apercebido do profundo significado da campanha eleitoral a que ultimamente assistiram - a das ditas "primárias" do PS.
Ela conteve todos os condimentos: a travessia do País, as bandeiras e os hinos, o apoio dos dinossauros, os comícios e os discursos e a maledicência. Ligando a televisão, sem antes nem depois, era como se estivessemos em plena pugna pela chefia do Governo entre partidos e - supostamente - programas diversos. Afinal, tratava-se apenas de uma questão interna dos socialistas; mas ninguém diga amanhã não sucederá o mesmo com outro partido qualquer: um precedente é sempre consequente. Ao que parece, Morais Sarmento já afirmou publicamente dever ser assim...
(Entrementes: Seguro foi apunhalado nas costas por Costa. O mundo redutor da partidocracia em que sempre viveu obrigou-o a fugir para a frente, à míngua de condições pessoais para bater a porta e mandar a outra parte, menos limpa, os vilões que o atraiçoaram. Esquecendo não serem os elegíveis a perseguirem os eleitores, mas o contrário. O resultado foi uma derrota contundente, uma humilhação, a premiar semanas de pose estadista e retórica triunfalista. Com óculos, como Constâncio...).
E no dia da contagem dos votos, Costa apresentou um quartel-general hoteleiro, sondagens, manifestações cá fora e o discurso do vencedor. Tal qual ganhasse umas Legislativas quaisquer.
Ganhou apenas as "primárias". Quer dizer, o passo inicial para se abalançar às "secundárias": a governação do País.
Doravante será assim: os partidocratas guerrear-se-ão entre si, dentro de si, antes de partirem para o combate final com os seus congéneres das demais facções. Dirá a modernidade - à boa maneira americana...
Se isto não significar o fim da sua hegemonia, a emersão das candidaturas locais, é caso para dizer definitivamente: pobre Portugal!

Anónimo disse...

Impressionante.

Mais um político profissional.

Oh Portugal, Portugal, que mal fizemos nós??????

EGR disse...

Senhor Embaixador: apenas conheço Ferro Rodrigues no plano politico e sempre o apreciei por o considerar ser alguem com um pensamento consistente,sereno, mas firme nas suas intervenções e acções; não esqueço as circuntancias dificeis em que há anos disputou eleições legislativas, nem tudo o que se lhe seguiu; creio ter sido uma boa escolha para o PS e para o país.Claro que "os do costume" já começaram a falar mas em boa verdade já não me espanto.

Anónimo disse...

Esperava uma renovação!

Isabel BP

Anónimo disse...

Já tivemos uma renovação. Há 4 anos que dura e andamos todos ávidos que se vão embora. "Jovens turcos" dispenso. Políticos com qualidade, venham eles.
(São importantes, imprescindíveis, os bons políticos. São nocivos como a peste os maus políticos, para quem a causa pública é encher os seus próprios bolsos).
É preciso perceber que bons políticos podem fazer a diferença, não só para a nossa geração, como para as gerações futuras.

patricio branco disse...

nestes 10 anosa não há figuras novas? terão de ir buscar as do passado, gastas, usadas? ao menos o psoe aqui ao lado renovou-se, por cá nada disso, e depois admiram-se da abstenção...

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