Durante semanas, fui deixando cair por aqui algumas "farpas" pelo facto da "Opinião" do jornal informático "Observador" nunca apresentar textos escritos por pessoas de esquerda. Há dias, David Dinis, diretor da publicação, convidou-me para escrever um artigo para o "Observador" sobre as eleições brasileiras. Que surgiu na respetiva "Opinião". Um belo gesto. De luva branca ou, como diriam os franceses, "chapeau!"
17 comentários:
eheheh... os leitores até vão pensar que o observador virou à esquerda.
Belo gesto em quê?
O embaixador transformado em cerejinha para justificar o pasquim de promoção da candidatura de Barroso a PR.
mais uma avença para somar à reforma
Caro Francisco
Gabo-lhe a paciência e o savoir faire So você seria capaz de fazer uma coisa dessas; para si também chapeau
... e o meu vizinho d lado é o embaixador José Manuel Santos Braga...
Abç
Ó ignatz! A sério! Tenho uns trabalhitos a que não consigo dar vazão. Será que você quer ganhar algum numa tarefas menores, mas que sempre dão alguns euritos, que lhe podem fazer jeito? Pago à hora! Exijo apenas recibo, mas você deve ser de boas contas. E tempo não lhe falta, senão não andava a enxamear a blogosfera com comentários. Pense nisso!
Caro Henrique Antunes Ferreira,
ministro plenipotenciário não significa ser embaixador...
Isabel BP
Isabel Brilhante Pedrosa,
José Manuel Santos Braga exerceu, mais do que uma vez, as funções de Embaixador, chefiando essas Missões Diplomáticas com credenciais de Embaixador. Por outro lado, JM Santos Braga foi e ainda é um excelente funcionário, de que esta Casa que também é sua, o MNE, se orgulha. Só tenho a lamentar o seu comentário, pois, claramente é o que dali se extrai, visa diminuir o seu, nosso, repito, excelente profissional e colega, José Manuel Santos Braga. Minha jovem colega, a contenção e prudência (que faz parte da tal ponderação) no que se escreve aprende-se antes de se chegar a Ministro Plenipotenciário. E, depois, houve grandes Ministros Plenipotenciários e fracos Embaixadores, sabendo-se lá como ali se alcandoraram.
a)Rilvas
Caro "Rilvas". A Isabel BP que escreve por aqui nunca me pareceu ser a nossa colega Isabel Brilhante Pedrosa. Acho que está equivocado.
Mas num ponto concordo plenamente consigo: o embaixador José Manuel Santos Braga é um distinto funcionário do MNE, que deu muito à carreira diplomática e fez um excelente trabalho por todos os postos por onde serviu.
Rilvas,
O seu comentário é leviano e falta-lhe a tal "contenção e prudência" que apregoa. "Isabeis há muitas..." e quem anda por aqui sabe que não sou diplomata.
No entanto, pelo seu comentário, dá para depreender que ficou "pendurado" em MP e é aí que está o cerne da questão. Um conselho: tanto ressabiamento faz-lhe mal ao fígado!
Já agora, assinar como Rilvas faz parte das suas "Necessidades" para se enaltecer?
Isabel BP
Senhor Embaixador,
Admiro muito este seu espaço. No entanto, doravante, apenas passarei a ler os posts porque não pretendo, de modo algum, provocar mal-entendidos ao me confundirem com outra pessoa.
Isabel BP
Cara Isabel BP: o equívoco já foi esclarecido. Pode escrever à vontade.
Caro embaixador, é verdade que tem uns trabalhitos menores?
No inicio deste mês, quando o acaso me levou a Vila Real, e a curiosidade me levou a tomar café na esplanada da Gomes, passou-me pela cabeça se terá a sua biblioteca organizada e pronta a dar entrada na BM VR um dia.
Se tiver trabalho eu candidato-me!
cumprimentos
- Pedro Paiva
Caro Pedro Paiva. Se visitar o site da BM de VR constatará que, desde há meses, os meus livros continuam a nela dar entrada, com regularidade. Não há, assim, trabalho a fazer. Sorry!
Senhor Embaixador,
Terá sido um belo gesto, elegante, uma flor, mas há-de convir que convidá-lo, a si, um diplomata, também sempre elegante e ponderado, para mais, para escrever 1 (um) artigo sobre eleições brasileiras, não desloca o Observador um milímetro das suas opções de escolha de articulistas.
Caro Anónimo das 12.31. Quem disse o contrário?
Claro que não disse, nem eu disse que disse o contrário. Só queria salientar que, com toda certeza, esse fator em nada impede que quem quer que seja (incluindo o senhor embaixador)continue a deixar cair aquelas mesmas farpas, sem tirar nem pôr.
Meu caro Seixas,
Deixemos arrefecer as coisas. Achei graça à sua “mui nobre” forma, mas louvável, de defender a nossa colega. Você é um grande diplomata meu caro. Temos de ser quando chegamos a esta idade, ou então significa que aprendemos pouco nesta longa vida profissional que dela levamos. Contudo, a forma como o fez acabou por “traí-lo”, de algum modo. Você diz: “”nunca me pareceu ser a nossa colega...” Você não é categórico em negar essa...evidência. “Parece-lhe”, isto porque você sabe bem que é a nossa colega. Depois, a ex-assessora diplomática de Freitas de Amaral na sua resposta à minha pessoa revela, sem sombra de dúvida, conhecer bem a “Casa” a que pertencemos os 3. Ao que vou sabendo e ouvindo, IBP está a desempenhar, como lhe compete, o seu lugar na chefia da nossa Missão em Tripoli. Ainda bem.
Mudando de assunto, aquele seu Post sobre as Eleições e a “estocada” a Belém foi magistral. E...comentadíssimo, pode crer!
Saudações diplomáticas a ambos,
a)Rilvas
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