De hoje, até ao final do dia 25 de abril, todos os comentários reacionários ou depreciativos da Revolução que forem enviados a este blogue serão liminarmente censurados. Só se aceitarão louvores e elogios sinceros à data libertadora.
É só para ver se quem assim pensa gosta que lhe calem a voz. Era isso que acontecia até há 40 anos.
Depois do dia 25 de abril, voltaremos a aceitar aqui todas as opiniões, mesmo as mais retrógradas. Esta é a nossa diferença...
21 comentários:
Apoiado !
Alexandre
Senhor Francisco
Recebi o livro. Cheguei de Bh e qual nao foi minha surpresa!
Tanto Mar?
Estou louquinha pra começar a ler.
Vou pensar em algo que agrade ao senhor e a sua familia pra enviar como agradecimento.
com muito carinho Monica
Foi meu presente de Páscoa!
e amei!
Ha esqueci de comentar!
Eu nao me lembro da ditadura, so de ouvir falar, me dá arrepio, pois a nossa revoluçao foi dia 31 de março de 1964. eu tinha 5 anos.
E depois foi uma diadura.
Eu só sei que papai se mudou do rio de janeiro pra Santo antonio do amparo.em 1965
Mas as musicas ficaram pra eternidade!
com carinho Monica
Saiu-me cá um democrata, Senhor Embaixador...
Abaixo o 25 de abril, abaixo.
Abaixo os comunas, abaixo.
Viva o Império.
Nem todos podem ser cultos e educados. Viva a elite. Vivam os nossos filhos.
Nem todos podem viver à custa do estado. Saúde é para quem trabalha para a pagar.
Pretos para a terra deles.
Toda a escumalha para a terra deles.
Abril não é nem revolução, nem evolução. É propaganda comunista.
O Soares é comunista. O Freitas é comunista. O senhor é comunista.
assim ate da vontade de enviar umas coisas a dizer mal, so para ser do contra...
Senhor Embaixador,
Isso só é um problema para quem quer debater política, procura um "tacho", ou tem dor-de-cotovelo por ver outro a ocupar um lugar a que lhe acha direito.
Como eu sou apenas um cidadão trabalhador, que se preocupa em cumprir as minhas obrigações, e que acha que a política é um negócio inerentemente sujo esta censura, ou não, é-me indiferente!
Cumprimentos,
Senhor Embaixador : aplauso forte
Vá lá, Sr. Embaixador, nem do Cavaco se pode dizer mal? Ou do Passos Coelho? Por vezes passo pelo seu pai e parece-me tão deprimido. Associo o seu estado de espírito aos disparates do filho aí por Lisboa...
antónio pa
vamos a ver, a uma velha senhora italiana que conheci e fora jovem nos tempos do fascismo e de mussolini ouvi dizer ah como eram bons aqueles tempos, havia educação, cortesia, ordem nas ruas, disciplina, organização, etc, ou seja, isso antes do "25 de abril italiano"
Fiquei contente quando Mónica teve a gentileza de me informar da sua felicidade em ter recebido um livro do senhor.
Como penso, talvez sem razão, ter contribuído para isso...obrigada!
Saudações
ai Senhor embaixador
que exercício macabro
só mesmo pra disciplinar
imagino da democracia o temor
25 de Abril sem capitães no altar
pluralismo à beira do descalabro,
pi,doce veneno,negação,censurado...
Que candura agora justa da censura inibir escárnio e mal dizer é favor
preservar a revolução,que aventura
ilibar o justo acusar o pecador...
Os nostálgicos do fascismo salazarista, esquecem a situação de Portugal em 1974. Portugal, 10 milhões de habitantes, arcando com um esforço de guerra 9 vezes superior ao dos EUA no Vietname, com os seus 250 milhões de Americanos. Portugal mobilizou 800 000 jovens, teve 8 000 mortos, 112 500 feridos e doentes, 4 000 deficientes físicos, e 100 000 doentes de stress de guerra. Do Orçamento do Estado, 40% iam para a guerra. Uma sangria de milhão
e meio de emigrantes entre 60 e 74.
Tudo isto para manter uno e indivisível Portugal do Minho a Timor !
O velho Clausewitz dizia que os objectivos da guerra são: colocar as forças militares inimigas incapazes de continuar o combate, garantir a ocupação do território e retirar ao inimigo a vontade de combater! Quem atingiu tais objectivos na guerra colonial? Nem os americanos no Vietname, nem a NATO no Afeganistão. Não falemos do Iraque!
Com o desastre da Índia ainda em todas as mentes, é normal que a condição dum exército em guerra não seja a melhor, quando os capitães, pedras fundamentais de comando em combate, e a generalidade dos soldados, se levantam contra a hierarquia e se recusam a combater.
Para o anónimo das 21:07, que utiliza a linguagem de guerra do racismo, não esquecer que os Africanos também são pessoas. 300 000 é a estimativa de africanos mortos na guerra.
Na lista dos "abaixo" e dos "viva", talvez o anonimo das 21:07,queira dizer : Viva o massacre de Batepà em S.Tomé e Principe em 1953, de Pidjiguiti na Guiné Bissau em 1959, Mueda em Moçambique em 1960, Baixa do Cassengue em Angola em 1961, de Wiriamu, Jwau, Chawola e Mucumbura em Miçambique em 1972 e 1973.
Como já o escrevi noutro "post", e aquilo que poderia ter sido feito com tanto esforço de meios físicos e humanos lá e cá, durante tanto tempo e se não fez? Quem pode medir a dimensão desta catástrofe?
Quantas caminhadas tombadas no precipício do fim da "picada"!? Quantos sonhos desfeitos na "flor da idade" de cores que só têm o tom da humanidade tão forçosamente servil aos potentados!?
Quantas saudades sofridas silenciosamente, quantas lágrimas de sal, quantos cânticos de choro melancólico ?
Nem todos os vivos sabem medir estas coisas porque sentimentos não se medem ... e os males só acontecem aos outros.
"Ninguém pode resistir a uma ideia que viu o seu tempo chegar". Victor Hugo
A Censura!!! Aquilino Ribeiro, Miguel Torga, Manuel da Fonseca, Manuel Alegre, José Cardoso Pires, Virgílio Ferreira, Castro Soromenho, Egas Moniz, Orlando Costa, Urbano Tavares Rodrigues, Luís Pacheco, Herberto Hélder, Fiama Hasse Pais Brandão, Raul Proença, Ramos da Costa, Francisco Salgado Zenha, Padre Feliciano Alves, Carvalhão Duarte, António Borges Coelho, José Bacelar, Agostinho da Silva, Homem Cristo, Rolão Preto, Alberto Monsaraz, Hipólito Raposo., Alfredo Pimenta, meu conterrâneo, do qual um livro foi censurado: "Os Vimaranis Monumenta Histórica". O Estado Novo tinha medo de tudo!
Até a "Cartilha do Povo" de José Falcão foi proibida à venda!
O número de títulos de obras proibidas é superior a 4 000, algumas das quais são "Prémio Nobel", número acrescido de publicações periódicas que ascendem também a milhares.
Como as obras não eram submetidas a exame prévio, mas apreendidas após impressão, o número de exemplares apreendidos e queimados atingiu milhões, tendo causado prejuízos incalculáveis a escritores, editores e livreiros.
Salazar tinha a sua opinião sobre a Censura! Tinha, tinha! Disse-a a António Ferro (Entrevista em 1933):
"Eu compreendo que a censura os irrite, porque não há nada que o homem considere mais sagrado que o seu pensamento e do que a expressão do pensamento. Chego a concordar que a censura é uma instituição defeituosa, injusta, por vezes, sujeita ao livre arbítrio dos censores, às variantes do seu temperamento, às consequências do seu mau humor! Uma digestão laboriosa (!) uma simples discussão familiar, podem influir, por exemplo, no corte intempestivo duma noticia ou da passagem dum artigo. Eu próprio já fui em tempos vitima da censura e confesso-lhe que me magoei, que me irritei, que cheguei a ter pensamentos revolucionários..." O que teria sido a nossa vida se Salazar tivesse sido revolucionário!!!
A Censura!!! Quando não eram as publicações, eram os autores de cartas dirigidas a Salazar que a Censura castigava. Por vezes indo até ao exílio.
O caso do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes é exemplar.
Alguns extractos da carta que lhe escreveu em 1958:
"Não poderei dizer quanto me aflige o já hoje exclusivo privilégio português do mendigo, do pé-descalço, do maltrapilho, do farrapao, ; nem sequer o nosso triste apanágio das mais altas médias de subalimentados, de crianças enxovalhadas, exangues e de rostos pálidos de fome."
" Os frutos do trabalho comum devem ser divididos com equidade e justiça social entre os membros da comunidade, quer no ponto de vista dos indivíduos, quer no dos sectores sociais (e aqui podemos pensar especialmente na lavoura e na miséria do campo); na situação presente, é quase fatal que o operariado veja como vê no Estado o aliado do patronato...
O pior é pensar-se que se pode realizar qualquer política social com qualquer política económica; que se pode erguer qualquer política económica com qualquer política financeira !...
(A Troika ainda não tinha passado por cá, mas o resultado é o mesmo!).
Salazar não respondeu.D.António saiu de Portugal em 24 de Julho de 1959, para uma viagem a Roma. No seu regresso, Salazar proibiu o Bispo do Porto de entrar em Portugal, ficando exilado e desterrado em Itália, França, Alemanha e Espanha, durante o tempo de vida do ditador.
Apetecia-me dizer uma asneira para ver se existe censura neste blog. Mas eu própria...fiz censura...
:-) CL
Boa malha!
Felicito por essa postagem caro embaixador.
VIVA O IMPÉRIO!
VIVA DOM DUARTE!
http://www.youtube.com/watch?v=PJkACgiIWS4
Bem me parecia. Foi publicado.
Ainda bem.
Já não caio noutra.
O comentário do palerma do dia 22 de abril, às 21:07, não é para ser levado a sério.
Obrigado.
O palerma do dia 22 de abril, às 21:07 fez apenas uma provocação para ver se seria CENSURADO.
Em sã consciência só os imbecis poderiam escrever essas sandices.
Acredito ser uma brincadeira para testar a CENSURA!!!!
E foi mesmo apenas um teste, creia-me, comentador do 25 de Abril, pelas 14:12.
Ainda assim, ainda bem que foi publicado (ou talvez não).
O palerma do dia 22 de abril, às 21:07
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