Um ilustrado diário da nossa praça, traz hoje, na sua primeira página, o seguinte título:
Ex-colega do avô de Vitor Gaspar esteve na manif da UGT
Não li (nem tenciono ler) o texto da notícia, injustamente remetida para duas (!!) páginas interiores, mas posso presumir, sem dificuldade, a relevância informativa da mesma.
10 comentários:
Eu, ao contrário, adoraria ler a "notícia".
É fabuloso...
Também vi. É por este título e por outros assim que o jornal apenas vende, creio, 5 mil exemplares. Uma lástima de jornalismo.
Vou tentar ler a notícia porque tenho interesse em ver como se consegue desenvolver esse título.
Nem que fosse o avó do próprio Vítor Gaspar todos têm direito à sua liberdade, mas também revela o quanto os portugueses gostam de dizer que conhecem "Fulano, Beltrano, Sicrano"...
O lado positivo da "notícia" é que os idosos portugueses são bem dinâmicos porque a pessoa em questão já deve ter uma bonita idade (pela lógica, muito próximo dos 100 anos!).
O lado negativo da "notícia" é que os idosos portugueses, volvidas quase quatro décadas da Revolução, ainda têm de lutar por uma vida melhor.
Inclino-me para a segunda...
Isabel BP
Lembrei-me agora, qual é a novidade nesta notícia... se até o primo foi! :))
Isabel BP
Ena, um scoop!
Sai Pulitzer.
Eu acho que era
"ex-avô do colega de Vitor Gaspar esteve na manifestação"
Ai não, pudera...
Compreendo que não queira ter dito qual era esse jornal ilustrado.. eu digo, é o " i "...
não compreendo é como a Ana Sá Lopes ainda não está a " sais de frutos"...
LOL!!!
Sempre dá para rir ou chorar... Como tudo o resto!
FSC, como sempe, no seu melhor! LOL!
Bien à vous, très cher ami:)
João Biscaia conheceu bem o avô de Vítor Gaspar. Cruzaram-se na década de 1950 numa fábrica de lanifícios em Manteigas. Elísio Gaspar era o chefe do escritório – “uma função muito importante” – e João um miúdo de 12 anos, recém-contratado e a aprender a medo as manhas e os caprichos dos teares. Nos primeiros três meses na fábrica não recebeu um tostão, para conseguir agarrar a vaga. Lá acabou por aprender o ofício, foi contratado e os anos foram passando.
A fábrica faliu, nasceu o pai do ministro das Finanças – que se formou em Economia – e outros sete irmãos. Mais tarde nasceu o próprio Vítor Gaspar, que acabaria a mandar nas Finanças dos portugueses. E o resto da história é conhecida. Já sobre a família de João Biscaia, agora com 81 anos e de bandeira da UGT em punho em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa, não há muito para contar. Depois de se fazer tecelão chamaram-no para a tropa. Foi telefonista dos serviços militares e só depois arranjou o emprego que viria a ser para a vida, como contínuo no Ministério da Justiça. Casou, teve um filho, amealhou dinheiro para comprar uma “casinha” em Manteigas e pagar a renda em Benfica, formou o filho, licenciado em Economia, e reformou-se. “A vida passa por nós e tem muitos altos e baixos, estava era longe de imaginar que o pior estava para vir e já nesta idade”, conta. O pior, no caso de João Biscaia, é mesmo a reforma, que encolheu 400 euros.
ou seja lendo entre linhas
o filho de biscaia é como o neto de gaspar economista...
e ha ainda louça o primo...
estamos perdidos...
é uma mafia... acudam!!!
oh europa ajudai!!!
:)
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