quinta-feira, maio 23, 2013

Notícias de Lisboa

Tal como os Conselhos de Ministros, os Conselhos de Estado foram, historicamente, locais reservados, de cujas discussões raramente transpirava algo para o exterior. Com o tempo, iam-se sabendo alguns "fait-divers", mas o secretismo dos debates era a regra e muito raramente, nos tempos imediatos à reunião, se sabia o que lá se tinha passado, em particular as posições assumidas por cada conselheiro.

O último Conselho de Estado rompeu com essa prática, imagino que pelo facto de alguns dos presentes se terem sentido menos bem representados no relato que transpareceu do comunicado final - do qual, contudo, não terão discordado.

Não é nada saudável (mais) esta degradação das regras de Estado. 

6 comentários:

patricio branco disse...

foi desastroso, esta cde, desde o tema futurológico anunciado, a um comunicado final que não reflecte nada o que lá se debateu. definitivamente, perdemos o respeito por mais esta instituição ou orgão, como estamos a perder por muitos outros, partidos, eleições, justiça, pr, sei lá. é pena, é pena...

Jose Martins disse...

Senhor Embaixador,
O segredo é a alma do negócio!
De Banguecoque
José Martins

Anónimo disse...

Penso que foram influências do Altissímo !


Alexandre

Graça Sampaio disse...

O que não admira! Com os grilinhos falantes (do PSD) que lá estão a convite do senhor presidente...

Anónimo disse...

Este é o conselho do estado em que
isto está!
C.C.

Anónimo disse...

Mais dia menos dia, estou certo, teremos uma transmissão ao vivo com comentários do Luis Freitas Lobo, do Camilo Lourenço e de mais uns quantos "opinion makers" nacionais.

Só espero que ao estilo dos "reality shows" nos forneçam um número de valor acrescentado para irmos votando no conselheiro a eliminar... fosse tal sistema implantado há mais tempo ainda conseguiamos, com o valor recuperado das votações do Dias Loureiro, evitar a nacionalização do BPN.

n371111

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...