Na passada semana, ao visitar um feira internacional de têxteis, perto de Paris, onde apreciei, com orgulho, o magnífico esforço dos nossos industriais para sair da crise, deparei, a certa altura, com uma bicicleta com um desenho um pouco atípico, bem colorida.
Perguntei o que aquilo queria significar. Foi-me respondido que se tratava do trabalho de um designer português, Dinis Ramos - já conhecido como o "alfaiate" das bicicletas, porque elas são "tailor-made", modelos únicos que nunca são iguais. E que já estão a ser exportadas. Um novo negócio, um novo nicho de oportunidade, nestes tempos de crise.
Perguntei o que aquilo queria significar. Foi-me respondido que se tratava do trabalho de um designer português, Dinis Ramos - já conhecido como o "alfaiate" das bicicletas, porque elas são "tailor-made", modelos únicos que nunca são iguais. E que já estão a ser exportadas. Um novo negócio, um novo nicho de oportunidade, nestes tempos de crise.
Hoje soube um pouco mais sobre o assunto. Aqui.
6 comentários:
A par da internacionalização do pastel de nata!
Não há crise que resista!
Ouvi uma entrevista que o autor da byke concedeu à televisão e fiquei tocada por confirmar que ainda há quem não esteja disposto a industrializar o seu trabalho, porque o quer manter singular, como uma obra de autor!
Tive ocasião de ler o artigo do Publico sobre o trabalho do nosso autor da bike.
E,quando tomo conhecimento de exemplos destes, ou como os daqueles nossos cinco invetigadores que,há dias, receberam bolsas da UE para prosseguirem os seus trabalhos, sinto que,apesar de tudo,a excelencia ainda existe em Portugal.
O mercado dos modelos únicos tem um grande futuro: Sempre se notou que a tendência no vestuário é essa, pelo desassossego, de todos, de não encontrarem ninguém, na “festa”, com a mesma fatiota.
É também muito óbvio que, em tudo o que é gadgets ou joias, a vontade de ter o melhor, característica muito humana (não particularizando), pode ser bem substituída, com sucesso, por ter diferente. Até agora este prazer só é disfrutado (desde o puxador da porta, passando pelo automóvel até ao jacto), por quem tem um(s) poço(s) de petróleo e não tem qualquer tipo de preocupação com a imprensa livre.
Sinceramente não me ocorreria que as bicicletas fossem pioneiras na “confeção por medida” para todos. Genial! Ainda por cima de Ílhavo! Que orgulho! (temos um mau governo? Não podemos ser bons em tudo!...)
bonitas, sem duvida, as bicicletas portuguesas.
com surpresa vi há dias à venda uma bicicleta da marca smart! mercedes já sabia que há.
Das coisas que só acontecem em Lichtenstein
Não chequei, mas a história vale nem que seja só como anedota e gostaria de compartilhar com o senhor embaixador:
Contou uma colega de Lichtenstein que, alguns anos atrás, o país enfrentava um problema. Para fazer sentido a existência de um setor no governo para tratar de desemprego, era preciso ter desempregados. O departamento tinha dois funcionários, em um país de pleno emprego, no que foi preciso manter um cidadão desempregado para justificar o emprego dos outros dois. Não fosse assim, Lichtenstein ganharia dois desempregados – os funcionários do setor – e ninguém para atendê-los.
Hoje o país piorou muito. Já conta com uns dez desempregados.
Att, Tobias Paiva.
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