Podemos ver aqui o futuro dos "tugas"... apesar de bem comportadinhos, vamos lá ver como serão com a fome generalizada... Ainda me impressiona mais é a falta de solidariedade para com o povo grego e a demarcação fanática dos nossos "homens de Estado".
Não somos, de facto. Nós sabemos. Todos. Todos os dias. Esperemos é que os "outros", os que comandam, de fora, o nosso destino, vejam isso. E, sobretudo, actuem em conformidade!
Para corroborar o que diz o Anónimo: Tomáramos nós! Nós, somos um País de cobardia quase generalizada e temos como representante dos portugueses, o arquétipo disso... ao contrário dos gregos, que sempre foram corajosos.
Não somos a Grécia? Onde é que esta conversa de menninos marrões e obedientes nos vai levar, Senhor Embaixador? Permita que responda: vai levar-nos exactamente ao mesmo caminho para onde eles levaram a Grécia. Daqui por um ano, ou menos, falamos. V
Só vejo o título do seu post. A imagem desapareceu. Admito que ela (des)esclarecesse o título, embora os comentários dos seus leitores, e particularmente da Drª Helena, não inculquem isso.
Não somos a Grécia? Pois não, há diferenças de pormenor, eles têm umas coisas e nós outras: as PPPs, o BPN, o BPP, o BCP, a Mota Engil, a Teixeira Duarte, a Soares da Costa, os Finos, os Joe Berardos, os Bibis, os Dias Loureiros, os Oliveiras e Costa, os amigos deste, os amigos daquele, os submarinos,a abortada Operação Furacão, Alcochete,a Face Oculta, os vencimentos dos gestores das grandes empresas públicas e privadas, a fraude fiscal nas megaempresas, as mais escandalosas diferenças sociais e de distribuição da riqueza, etc, etc. Há uma coisa, todavia, em que somos iguais à Grécia: não foram os que trabalham quem viveu e vive "acima das NOSSAS (de todos nós) possibilidades". V
Agora já aparece a imagem e, por baixo dela, o seu "Pois não!".
Bem me parecia que faltava qualquer coisa e por isso comecei o meu comentário sob ressalva. Precipitei-me por causa dum ou de outro comentário, sobretudo o da Drª Helena, especialmente abalizado por ser sua leitora assídua e exegeta dos seus textos. Fui ao engano. Desculpe.
De qualquer modo, deixe lá ficar o meu desabafo, por favor. Era o que me ia na alma. V
concordo, existe de facto falta de solidariedade e uma demarcação (oficiais) em portugal em relação à grecia e seu povo, frequentemente ouvimos responsáveis governantais dizer que "não somos a grecia". Afinal é o que diz a alemanha e a finlandia mas aqui pode aplicar se o dito de já a formiga ter tosse. Não sei como os gregos nos veem, possivelmente não com inveja nem simpatia, como é de esperar levando em conta as opiniões de cá sobre eles.Creio mesmo que nos ignoram pois exemplo não somos e um pouco mais de solidariedade e humildade para com eles não nos fazia mal. Afinal o monte athos está lá e apesar da sua arriscada posição há seculos que aguenta, não cai pró precipicio, assim interpreto a imagem e acho bem as aspas do título.
Senhor Embaixador, Não interprete como insultante a minha falta de perspicacia perante a sua subtil ironia. Nem vi as aspas. Com a Grécia à beira do precipicio, o contexto em que a frase tem sido dita e repetida horroriza-me e faz-me lembrar o tempo em que o isolamento e a pobreza do povo português eram “confortados” com frases sabias do estilo “somos pobrezinhos mas honrados”.
19 comentários:
Mas acredite que nos estamos a ver gregos.
Podemos ver aqui o futuro dos "tugas"... apesar de bem comportadinhos, vamos lá ver como serão com a fome generalizada...
Ainda me impressiona mais é a falta de solidariedade para com o povo grego e a demarcação fanática dos nossos "homens de Estado".
Felizmente...
Não somos, de facto. Nós sabemos. Todos. Todos os dias.
Esperemos é que os "outros", os que comandam, de fora, o nosso destino, vejam isso. E, sobretudo, actuem em conformidade!
Mas não sei se alguma vez seremos uma Islândia ou uma Irlanda. O tempo o dirá.
Tomáramos nós!
Para corroborar o que diz o Anónimo: Tomáramos nós!
Nós, somos um País de cobardia quase generalizada e temos como representante dos portugueses, o arquétipo disso... ao contrário dos gregos, que sempre foram corajosos.
Não somos a Grécia?
Onde é que esta conversa de menninos marrões e obedientes nos vai levar, Senhor Embaixador?
Permita que responda: vai levar-nos exactamente ao mesmo caminho para onde eles levaram a Grécia.
Daqui por um ano, ou menos, falamos.
V
Só vejo o título do seu post. A imagem desapareceu. Admito que ela (des)esclarecesse o título, embora os comentários dos seus leitores, e particularmente da Drª Helena, não inculquem isso.
Não somos a Grécia?
Pois não, há diferenças de pormenor, eles têm umas coisas e nós outras: as PPPs, o BPN, o BPP, o BCP, a Mota Engil, a Teixeira Duarte, a Soares da Costa, os Finos, os Joe Berardos, os Bibis, os Dias Loureiros, os Oliveiras e Costa, os amigos deste, os amigos daquele, os submarinos,a abortada Operação Furacão, Alcochete,a Face Oculta, os vencimentos dos gestores das grandes empresas públicas e privadas, a fraude fiscal nas megaempresas, as mais escandalosas diferenças sociais e de distribuição da riqueza, etc, etc.
Há uma coisa, todavia, em que somos iguais à Grécia: não foram os que trabalham quem viveu e vive "acima das NOSSAS (de todos nós) possibilidades".
V
Sabe que mais Catinga: vá à fava. O nosso Embaixador tem uma estranha paciência para provocadores mal educados, como é o seu caso.
CSC
Senhor Embaixador,
Este "Pois não!" exclamativo entristece-me duplamente. A linda fotografia "n'y change rien", hélas!
Caro Senhor Embaixador
Agora já aparece a imagem e, por baixo dela, o seu "Pois não!".
Bem me parecia que faltava qualquer coisa e por isso comecei o meu comentário sob ressalva. Precipitei-me por causa dum ou de outro comentário, sobretudo o da Drª Helena, especialmente abalizado por ser sua leitora assídua e exegeta dos seus textos.
Fui ao engano. Desculpe.
De qualquer modo, deixe lá ficar o meu desabafo, por favor. Era o que me ia na alma.
V
concordo, existe de facto falta de solidariedade e uma demarcação (oficiais) em portugal em relação à grecia e seu povo, frequentemente ouvimos responsáveis governantais dizer que "não somos a grecia". Afinal é o que diz a alemanha e a finlandia mas aqui pode aplicar se o dito de já a formiga ter tosse.
Não sei como os gregos nos veem, possivelmente não com inveja nem simpatia, como é de esperar levando em conta as opiniões de cá sobre eles.Creio mesmo que nos ignoram pois exemplo não somos e
um pouco mais de solidariedade e humildade para com eles não nos fazia mal.
Afinal o monte athos está lá e apesar da sua arriscada posição há seculos que aguenta, não cai pró precipicio, assim interpreto a imagem e acho bem as aspas do título.
Caro/a CSC,
Cuidado com as agulhas, não vá rebentar...
Folgo em ver que o "fotógrafo" apontou a câmara noutra direção...
Somos. Somos todos gregos ou devemos ser, como já fomos todos judeus alemães e kosovars.
Os comentários das Drªs Helenas são deliciosos.
V
Senhor Embaixador,
Não interprete como insultante a minha falta de perspicacia perante a sua subtil ironia. Nem vi as aspas. Com a Grécia à beira do precipicio, o contexto em que a frase tem sido dita e repetida horroriza-me e faz-me lembrar o tempo em que o isolamento e a pobreza do povo português eram “confortados” com frases sabias do estilo “somos pobrezinhos mas honrados”.
Penso que o problema nao é o percipicio...eu diria que o problema sao os alicerces !
Enviar um comentário