Imagino que a morte de Igrejas Caeiro possa deixar indiferente muita gente, que nunca nele ouviu falar e que nunca escutou a sua inconfundível voz, que é parte da história da rádio portuguesa.
Igrejas Caeiro, um homem perseguido pelo Estado Novo, pelas suas ideias democráticas, faz também parte da nossa história cívica, nomeadamente como deputado à Assembleia Constituinte.
É sempre triste constatar a morte de um dos nossos "Companheiros da Alegria". Particularmente num tempo em que, cada vez mais, "uma nota de quinhentos não se pode deitar fora".
Igrejas Caeiro, um homem perseguido pelo Estado Novo, pelas suas ideias democráticas, faz também parte da nossa história cívica, nomeadamente como deputado à Assembleia Constituinte.
É sempre triste constatar a morte de um dos nossos "Companheiros da Alegria". Particularmente num tempo em que, cada vez mais, "uma nota de quinhentos não se pode deitar fora".
11 comentários:
belissima voz, dicção, presença e simpatia tinha de facto
Senhor Embaixador,
Bem me lembro desse grande homem que entretinha Portugal com os Companheiros da Alegria. Tinha depois outro programa Perfil......(?) onde entrevistava grandes vulgos das letras e artes de Portugal. Foi um grande comunicador de quando não havia televisão.
Saudações de Banguecoque
Jawaharlal Nehru, primeiro-ministro da Índia, é o maior estadista da nossa geração - proclamara em 1954 Igrejas Caeiro.
Homenagem de mais de um milhão de indianos para ti Igrejas!
Reisa
Jai Hind
Tive alguma dificuldade em reconhecê-lo na fotografia do Publico mas lembro-me perfeitamente de Igrejas Caeiro na televisão a preto e branco. Ou ainda no filme "Camões" de Leitão de Barros.
Um homem elegante e com uma bonita voz : )
Um grande benfiquista também : )
Aqui de longe envio-lhe uma rosa vermelha.
Foram os fumos da Índia.
Tem toda a razão Senhor Embaixador. Mais um que marcou a minha geração e desapareceu!
Senhor Embaixador:integro o número daqueles que não ficaram indiferentes com a noticia da morte de Igrejas Caeiro.
São símbolos cujo desaparecimento me deixa com um sentimento de gratidão pelo que representaram ao qual se associa aquele que o Senhor Embiaxador descreveu como sendo o provocado por haver mais alguem que ingressa na lista dos mortos nossos conhecidos.
Ainda hoje lhe reconheceria a voz em qualquer lado. Há vozes assim.
Como a de Paulo Renato. Ou a de Joaquim Rosa, que vi em tantas peças na infância, no tempo em que a televisão nos dava teatro.
Tive o privilégio de o seguir em diferentes contextos. Um senhor!
Era menino e frequentava a Escola
Preparatória Eugénio dos Santos-Alvalade-mas recordo, muito bem,
desses alegres programas, onde alinhava o Comboio das seis e meia, bem como dos "Serões para Trabalhadores", da FNAT, na Emissora Nacional, apresentados pelo Grande Artur Agostinho! Era os tempos da boa rádio,e dos magníficos e brilhantes locutores da Rádio!
Grade comunicador, de voz inconfundível,marcou bem, a sua época!
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