A UNESCO acabou ontem o dia a ouvir excelente fado. No âmbito da campanha para a promoção do fado a "património imaterial da humanidade", a Câmara Municipal de Lisboa, em articulação com a representação diplomática portuguesa junto da UNESCO, inaugurou em Paris uma belíssima exposição documental sobre a história da canção portuguesa, ilustrada por duas fantásticas vozes do novo fado, que nunca tinha ouvido ao vivo: Carminho e Ricardo Ribeiro.
Ouçam a primeira aqui e o segundo aqui.
Ouçam a primeira aqui e o segundo aqui.
5 comentários:
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Lamento que estejam injustamente esquecidos os belos poemas que Ronaldo Azenha escreveu para o fado, que foram imortalizados pela voz da Coxinha do Tide, grande fadista dos anos 50
a) Funes, el Memorioso
Quando jovem assisti a novela Antonio Maria que tinha fado de Amélia Rodrigues.
Quando fui a Portugal fomos em duas belas casas e escutei o fado de minha predileção porque as paredes confesso.
com carinho Monica
Duas vozes excelentes. Ricardo Ribeiro vai mesmo para além do fado!
Ouvi-o num concerto do João Gil e a partir daí fiquei atenta.
Gosto essencialmente do entorno de silêncios que o fado pede para se fazer ouvir e escutar...
A "Carminho" expressa uma tipologia de fado que conta sempre uma história de amor em que o Nada(velando a insignificância"que ideia" do poder económico erige a cabana) se materializa no Tudo o amor... que lindo.
O "Ricardo" mais no timbre da Mónica porque as paredes confessa...
Ora resumindo o fado no seu melhor,confesso que também gosto muito do nem às paredes confesso, convenhamos que é muito mais enigmático e contextualiza tão bem o património imaterial...
Aliás bastante oportuno nos períodos de contenção paralelamente às visitas de contos de fadas com personagens de si pasmadas...
Isabel seixas
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