quarta-feira, março 30, 2011

BFM

Fui ontem ao canal de televisão BFM, convidado a comentar a situação político-económica em Portugal. A BFM é uma espécie de SIC-Notícias da área económica, com grande penetração nos meios empresariais e dos mercados, que também lhe advém da sua ligação ao diário "La Tribune".

Dir-se-á que, nos dias que correm, a presença de um embaixador de Portugal num debate televisivo pode constituir um exercício de alto risco. Talvez seja. Mas considero que, independentemente da complexidade dos tempos que atravessamos, me compete dar notas explicativas sobre o funcionamento do nosso sistema institucional, colocando, com serenidade e isenção, as posições que definem o debate político em Portugal. E que também pode ser útil, para o espetador e ouvinte (porque a entrevista passou também na BFM rádio) francês, conhecer melhor as razões por detrás de certas decisões que Portugal titula.

O "som" da entrevista aparece neste "podcast", desde que se tenha a paciência de alguns minutos.

7 comentários:

juliomoreno@sapo.pt disse...

Ouvi e gostei de ouvir, senhor Embaixador! Serenidade e objectividade... "tout court".
Palavra de um representante de Portugal e não de um sistema de governo...

Anónimo disse...

Acabei de o ouvir. Interessante.
P.Rufino

Helena Oneto disse...

Bravo Senhor Embaixador!
Faço minhas as palavras de Julio Moreno e espero que as suas façam eco em São Bento e Belém!

Helena Sacadura Cabral disse...

Gostei de o ouvir, Senhor Embaixador. Não teve medo das palavras e foi claro nos compromissos feitos por três partidos do arco da governação.
Sejam quais forem os resultados das eleições, as metas terão de ser alcançadas. Os caminhos escolhidos é que podem ser diferentes.
Pessoalmente, gostaria de ver bons técnicos nas pastas económicas e financeiras, que sejam aceites e respeitados por todos nós e de preferência sem actividade partidária.
Há lugares que assim o exigem. Nomeadamente os dos orgãos de fiscalização.
Dou dois exemplos diferentes: o Presidente do Tribunal de Contas, Dr Oliveira Martins tem, a meu ver, desempenhado muito bem seu papel; o Dr Vitor Constâncio ex governador do Banco de Portugal, parece não ter sido capaz de detectar atempadamente o que se estava a passar no nosso mercado financeiro.
Ao contrário, o actual Governador diz o que deve ser dito e não suaviza a situação do país.
Esperam-nos tempos mais difíceis ainda. Para nós e para aqueles que tiverem a ousadia - loucura? - de aceitar ser governo nesta altura...

Alcipe disse...

É o que temos de dizer aqui e é de aplaudir francamente quem se põe à frente para o fazer... porque não é nada fácil!

Anónimo disse...

Pois ...
Acho que à sua maneira e no seu contexto está tão bem ou com melhor voz que a Misia,a carminho, a Mariza...
Isabel Seixas

Julia Macias-Valet disse...

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