Passa hoje o Dia da Europa. Há precisamente 60 anos, no Salon de l'Horloge, no Quai d'Orsay, aqui em Paris, Robert Schuman proferiu uma declaração, preparada por Jean Monnet, que é considerada o momento fundacional da unidade europeia.
Por que será que, este ano, poucos parecem interessados em celebrar um aniversário tão significativo? Há omissões que falam por si...
Por que será que, este ano, poucos parecem interessados em celebrar um aniversário tão significativo? Há omissões que falam por si...
9 comentários:
Caríssimo Embaixador Francisco Seixas da Costa,
alguns anos atrás celebrava-se, com muita frequência, nas escolas o dia da Europa( é certo que neste caso calha no fim-de-semana), mas talvez pelo excesso de datas celebrativas ou, eventualmente, pela crise do sentimento europeísta, no caso de outros cidadãos dado os problemas emergentes no seio da União Europeia( tendência do eurocepticismo ), esta data iria passar ao lado de muitas pessoas. Seria o meu caso por esquecimento, embora em Abril me tenha recordado desta importante efémeride! No entanto, os orgãos de comunicação social tinham a obrigação de evocar com visibilidade esta data. Mas, felizmente, o Senhor Embaixador teve o condão de relembrar, aos frequentadores da blogosfera, esta incontornável data evocativa.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Porque o sonho se vive actualmente como pesadelo?
Porque existem 'celebrações' diárias que banalizaram as efemérides?
Senhor Embaixador,
Comparo a União Europeia a uma árvore cuja fruta foi desejada saboreá-la.
Depois plantaram mais árvores e a fruta deixou de ser apreciada e passou a ser, mistura, de vianda dos porcos.Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.... (do nosso Camões)
Nem mais Senhor Embaixador! Hoje vive-se um tempo de silêncios. Melancólicos.
Porque, quando estes são quebrados, a ressonância do que se diz, é simplesmente ensurdecedora...
Be happy !
http://www.youtube.com/watch?v=PkUKypH0UbY&feature=related
As vezes a musica ajuda a apaziguar as magoas...
E isso acontece num momento em que se precisa de mais europa...mais mas melhor..Mas onde estão os lideres para tal tarefa..Um abraço ao nosso Embaixador e amigo
Esta Europa foi forjada nas costas dos povos pelos grandes do Club de Bilderberg.
Cá José Socrates traiu o povo ao não referendar o tratado conforme havia prometido nas eleições ( mais uma que ficou nas intenções)
As diferenças culturais são muito grandes. A Europa não tem viabilidade, tivessem aprendido com a lição da ex URSS e não se tinham metido nesta embrulhada.
Caríssimo Alexandre: que é feito de ti? Quando apareces para uma jornada parlante, para lembrar aquelas longas jornadas, lá para Campo de Ourique, onde vimos brilhar algumas estrelas a que o futuro iria dar luz própria...?
Não creio que o “sonho se esteja a viver como pesadelo”. Há um péssimismo que não comungo. Não só não sou céptico em relação à Europa, como acho e acredito, que irá sair por cima, ainda que com custos relativos (politico-económicos) muito possivelmente. Fica-me a impressão de que há determinadas pessoas que estarão a rejubilar-se com tudo isto, na expectativa (e desejo) de ver a Europa (União Europeia) a afundar-se. O que pergunto a essas pessoas é: e caso tal sucedesse – o que não se afigura, de momento, ser o caso – como seria depois? Melhor? Que mecanismos teríamos, nós europeus, para combater situações destas? Como iria tudo isto, a repetir-se novamente, então sem uma U.E. , acabar? De que forma?
Haja serenidade, vamos aguardar, vamos empenharmo-nos no combate a cada crise (de cada Estado Membro) e só depois, em tempo oportuno, tirar as devidas ilações. Não nos precipitemos.
P.Rufino
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