terça-feira, julho 14, 2009

Le Droit à la Paresse

A partir de hoje e até inícios de Agosto, um indeclinável direito a uma "vilegiatura estival" (era assim que o desaparecido 'O Vilarealense' anunciava a partida, para banhos, dos seus assinantes) faz com que este blogue entre em serviços mínimos e até erráticos.

No fundo, trata-se apenas do exercício do "direito à preguiça", a que se refere o livro de Paul Lafargue, de que aqui deixo uma imagem, uma figura franco-cubana do século XIX, sobre quem um dia valerá a pena voltar a falar-se neste blogue, tanto mais que se passeou pelo Portugal desses tempos, embora, ao que conste, não tenha levado o seu famoso sogro consigo.

2 comentários:

ARD disse...

Como cantou Moustaki em "Le droit à la paresse",

"Je voudrais rendre hommage à celui qui, peut-être,
A été mon premier et mon unique maître,
(...)
Il rêvait d'une vie que l'on prend par la taille,
Sans avoir à la gagner comme une bataille,
Nous disait que la terre était pleine de fruits
Et de pain et d'amour et que c'était gratuit.
(...)
Je voudrais rendre grâce à ce maître en sagesse
Qui ne demandait que le droit à la paresse."

Viva o fundador da Secção Portuguesa da I Internacional!

Helena Sacadura Cabral disse...

Descanse de todos nós. Em particular de mim!
Prometo na volta portar-me melhor.
E se desejar algo dos Açores é só dizer!

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...