Ao ver reportada, há dias, a persistente existência de alguns cépticos, por esse mundo fora, que ainda não acreditam na chegada do homem à Lua, em Julho de 1969, não pude deixar de recordar um episódio anedótico anterior, passado em Portugal.
Estávamos em 1957 e a União Soviética anunciara a colocação em órbita do seu primeiro satélite, o Sputnik. Este primeiro passo na aventura espacial, hoje considerado decisivo para tudo o que se lhe seguiu, não foi muito bem visto por alguns sectores oficiais portugueses, quiçá tementes que, com esse êxito, as doutrinas políticas que emanavam de Moscovo pudessem ter o seu caminho facilitado no nosso país.
Ora uma voz da “ciência” portuguesa, o astrofísico professor Varela Cid, concluíra uma teoria sobre o tema que agradava ao regime. E recordo que aí tivemos, com direito a quadro negro e explicações a giz, a demonstração pelo nosso “sábio” luso, na nascente RTP, da "impossibilidade" prática de um satélite poder ser posto em órbita.
Estávamos em 1957 e a União Soviética anunciara a colocação em órbita do seu primeiro satélite, o Sputnik. Este primeiro passo na aventura espacial, hoje considerado decisivo para tudo o que se lhe seguiu, não foi muito bem visto por alguns sectores oficiais portugueses, quiçá tementes que, com esse êxito, as doutrinas políticas que emanavam de Moscovo pudessem ter o seu caminho facilitado no nosso país.
Ora uma voz da “ciência” portuguesa, o astrofísico professor Varela Cid, concluíra uma teoria sobre o tema que agradava ao regime. E recordo que aí tivemos, com direito a quadro negro e explicações a giz, a demonstração pelo nosso “sábio” luso, na nascente RTP, da "impossibilidade" prática de um satélite poder ser posto em órbita.
Não há limites para o ridículo.