Aquele meu conhecido estava siderado, sem saber bem como interpretar o que lhe acontecera. Ficara "um pouco sem jeito", como dizem os brasileiros, depois de ter recebido um telefonema de um primo que lhe disse:
- Na semana passada, numa viagem a Bruxelas, estive com o "Zé Meireles" (o nome é inventado, claro!), um tipo bem simpático e que foi impecável comigo. Valeu-me, com toda a certeza, o facto de ser teu amigo. Mal ele soube isso, colocou-se à minha disposição, ajudou-me o mais que pôde. Mandou-te um grande abraço!
Não entendi o que é que isso tinha de mal! O tal amigo distante quisera ser simpático e ajudara o seu familiar.
- Isso é o que tu pensas! O tal "Meireles" é uma personagem sinistra, detestável, e não é meu amigo, muito antes pelo contrário. Incompatibilizámo-nos há anos, com sólidas razões, chegámos a vias de facto, nunca nos falámos das várias vezes que nos cruzámos e cheguei a participar dele à Justiça. Detesta-me! Conhecendo-o como de há muito o conheço, a última coisa que ele faria (tenho disso a plena certeza!) era fazer algo para me agradar. E agora manda-me um abraço!? O que é que tu achas?!
Disse-lhe que não achava nada, mas lá que a coisa era estranha, lá isso era! O melhor era ele esquecer o assunto.
- Não posso! O meu primo telefonou-me ontem e perguntou se eu queria alguma coisa para o tal "meu amigo", com quem se ia encontrar de novo. Fui cínico, mas o meu primo, que é um bocadinho "tapado" não deve ter percebido a mensagem que enviei ao figurão.
- O que é que lhe mandaste dizer?
Não entendi o que é que isso tinha de mal! O tal amigo distante quisera ser simpático e ajudara o seu familiar.
- Isso é o que tu pensas! O tal "Meireles" é uma personagem sinistra, detestável, e não é meu amigo, muito antes pelo contrário. Incompatibilizámo-nos há anos, com sólidas razões, chegámos a vias de facto, nunca nos falámos das várias vezes que nos cruzámos e cheguei a participar dele à Justiça. Detesta-me! Conhecendo-o como de há muito o conheço, a última coisa que ele faria (tenho disso a plena certeza!) era fazer algo para me agradar. E agora manda-me um abraço!? O que é que tu achas?!
Disse-lhe que não achava nada, mas lá que a coisa era estranha, lá isso era! O melhor era ele esquecer o assunto.
- Não posso! O meu primo telefonou-me ontem e perguntou se eu queria alguma coisa para o tal "meu amigo", com quem se ia encontrar de novo. Fui cínico, mas o meu primo, que é um bocadinho "tapado" não deve ter percebido a mensagem que enviei ao figurão.
- O que é que lhe mandaste dizer?
- Pedi para lhe dizer apenas que eu lhe devolvia o abraço que ele me tinha enviado...
1 comentário:
ah ah ah ah :)
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