Hoje à tarde, em Óbidos, falarei sobre a minha experiência como diplomata que, por mais de cinco anos, desempenhou funções políticas. O Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), pela mão do seu diretor, professor Nuno Severiano Teixeira, realiza ali o seu curso de verão, desta vez intitulado "Políticos e diplomatas: quem são as elites portuguesas que fazem a Política externa".
Tenho imensa pena de não ter podido aceitar o convite para estar presente nos três dias deste interessante curso. Porém, esta é uma semana bastante complicada, em termos de agenda.
Tenho imensa pena de não ter podido aceitar o convite para estar presente nos três dias deste interessante curso. Porém, esta é uma semana bastante complicada, em termos de agenda.
Na segunda-feira, num contexto empresarial, fui falar sobre os grandes desafios geopolíticos da atualidade. Na terça feira, estive presente numa mesa redonda, no domínio da Segurança e Defesa, sobre gestão de crises e missões da União europeia. Nesta quarta-feira, estarei em Óbidos, no já referido curso de verão do IPRI. Na quinta-feira, num enquadramento bem diferente, intervirei sobre a crise do euro e as perspetivas da economia europeia. Na sexta-feira, na Culturgest, discutirei, com o deputado europeu Rui Tavares, as perspetivas da União Política na Europa. E, no fim de semana, rumarei a Málaga, para abordar questões de cidadania europeia, a convite de uma iniciativa universitária internacional.
Quem corre por gosto não deve cansar-se. Como diria um velho amigo vilarealense: digo eu, não sei!
13 comentários:
Uff!!!
Que reforma...mas, como diz, quem corre por gosto não cansa. Parabéns.
Há reformas que dão tanto trabalho...
Nem o PP tem uma agenda tão carregada...É demais para um reformado!
"Quem corre por gosto não cansa", diz o ditado.
Eu, que sou vilarealense, acho que deve continuar a correr enquanto isso contribuir para o seu e nosso contentamento, que não cansaço!
Bem dizia um dos meus primos: "É pá, desde que me reformei que não tenho tempo para nada."
Não o levei a sério, mas pelos vistos é mesmo verdade.
E ele não é figura pública. Olha se fosse...
P.S. - Sei, por experiência própria, que quem corre por gosto também se cansa! E de que maneira, às vezes!
...não se cansa e o tempo passa a correr...
Não sei se um diplomata no exercício do seu ministério pode ter ideias políticas. Claro que já não é o caso em apreço.
Suei só de ler...
"O Espírito é a Arma da Diplomacia Ser espirituoso é metade de ser diplomata. (...) O espírito move tudo e não responde por coisa alguma: ele é a eloquência da alegria, e o entrincheiramento das situações difíceis: salva uma crise fazendo sorrir: condensa em duas palavras a crítica de uma instituição: disfarça às vezes a fraqueza de uma opinião, acentua outras vezes a força de uma ideia: é a mais fina salvaguarda dos que não querem definir-se francamente: tira a intransigência às convicções, fazendo-lhes cócegas: substitui a razão quando não substitui a ciência, dá uma posição no mundo, e, adoptado como um sistema, derruba um império. E, sobretudo pelo indefinido que dá à conversação, ele é a arma verdadeira da diplomacia.
Eça de Queirós, in 'Uma Campanha Alegre'"
Está um calor de ananases....!
Alexande
vilaRREalense!!!
Nem uma coisa nem outra: é “bila realanse”! pelo menos como se diz!
E já a minha mãe dizia (há muitos anos, claro!) que, depois de Coimbra, era em Vila Real onde a dicção era a melhor! Provavelmente já teria mudado de opinião…
É simplesmente enternecedor constatar como o amor e o bairrismo reduzem drasticamente a acuidade visual e auditiva...
Sr. Embaixador: soletre lá vilarealense para ver o que lhe dá. O r intervocálico tem uma leitura, o r não intervocálico tem outra. Então ou se escreve, antes do Acordo Ortográfico, vila-realense ou, depois do AO, vilarrealense. vilarealense é que não. O Sr. embaixador tanto foi vila-realense como, a seu gosto, é actualmente, vilarrealense. Para ortodoxo do AO, ortodoxo e meio!
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