domingo, setembro 08, 2013

Vale tudo?

Um político português abriu, em Portugal, uma conta num banco e nele fez um depósito. O banco era uma sucursal de uma intituição alemã: como o Santander é espanhol, o Barclays é britânico ou o BNP-Paribas é francês. O banco oferecia, a quem quer que fosse ao seu balcão, boas condições e, com toda a naturalidade, o político escolheu-o. Que sentido teria optar por um banco que lhe desse piores condições?

Foi ilegal a abertura da conta? Não. Houve alguma ilegalidade ou ilegitimidade na operação? Nenhuma.

Um jornal, porém, coloca em título que o político "põe poupanças em banco alemão". "Banco alemão"? Ó diabo! O leitor incauto logo conclui, pela fórmula habilidosa utilizada, que, com um malote atulhado de euros, o político, quem sabe se numa "aberta" de uma deslocação oficial à Alemanha, terá colocado o dinheiro, à sucapa, na segurança das terras da senhora Merkel.

Vale tudo? Não vale. Mas quem é que abriu a caixa de Pandora?

25 comentários:

jj.amarante disse...

O Deutsche Bank enviou uma carta aos seus clientes em Jul/2011 informando que o Deutsche Bank (Portugal) S.A. passara a ser a sucursal portuguesa do Deutsche Bank AG. Por isso passara (ou passaria em breve) a ser supervisionado pela Autoridade Federal Alemã de Supervisão Financeira (BaFin),mantendo o Banco de Portugal algumas prerrogativas na protecção dos consumidores. A garantia dos depósitos (até 100k€) passaria a ser garantido pelo Fundo alemão em vez do português. A partir desta altura o Deutsche Bank é em certa medida uma sociedade de direito alemão a operar em Portugal enquanto o Santander, o Barclays, etc, são sociedades constituídas em Portugal detidas por capital estrangeiro. Depositar dinheiro no Deutsche Bank em Portugal não será exactamente o mesmo que depositá-lo na Alemanha mas é mais parecido com isso do que fazer o depósito num dos outros bancos detidos por capital estrangeiro a operar em Portugal.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro JJ.amarante: obrigado pelo esclarecimento. Não quero parecer os jornais portugueses (que nunca admitem ter cometido um erro), mas, no essencial, a legalidade e a legitimidade de um cidadão português depositar as suas poupanças nesse banco não me parece contestável, nem menos patriótico. Digo mesmo mais: vou pensar nisso...

Anónimo disse...

Cidadão que se chama Paulo Portas. Porquê andar com rodeios?

ignatz disse...

o político em causa também é governante e pertence ao governo que autorizou o deutsch bank a funcionar como aspirador dos depósitos nacionais para a alemanha, dinheiro que os alemães depois nos voltam a emprestar para lhes pagarmos o acima das nossas possibilidades. estamos perante a irreversibilidade de um acto de patriotismo do vale tudo paulo portas, em tudo semelhante aos clientes do zé das medalhas, só que agora é legal.

domingos disse...

Mas uma das ideias fundamentais da UE não era eliminar gradualmente todas as barreiras que separavam os estados? Não temos sentido isso em certos aspectos da nossa vida prática como as facilidades de deslocação, busca de trabalho e de estudos, normalização de documentos e requisitos técnicos, trocas comerciais, etc.? Aliás, eu diria que a prevista União Económica e Monetária é do nosso inteiro interesse se quisermos caminhar para uma verdadeira Federação Europeia.

Anónimo disse...

Tivesse eu dinheiro e faria o memso que o Paulinho.
Só que não andava por aí a arrotar postas de pescada nacionalistas!

outeiro

Anónimo disse...

Nem ilegal, nem imoral, com a livre circulação de capitais. Quero lá saber que o capitalista seja português! O que devia haver era a separação total do capital e da política! Mas nisso a imprensa não se mete! São "censurados"…
E tem razão, quando li o título saltaram-me à cabeça outros pensamentos que, provavelmente, seriam o escopo na notícia!
“A censura é um mal necessário”

ARD disse...

Mas não é perfeitamente legal, desde que cumpridas as formalidades legais, abrir uma conta num banco estrangeiro?
E não é legal, por exemplo, sediar uma empresa na Holanda por aí pagar menos impostos, apesar de essa empresa pertencer a um português e aqui exercer actividade?
Claro que é? Até, talvez, seja legítimo.
É é imoral, sobretudo para um governante e parangon de cívicas virtudes.

António Pedro Pereira disse...

Caro Senhor Embaixador:
Na notícia há 2 imprecisões, ou 2 coisas menos claras, o que me leva a pensar que pode ter sido uma encomenda ao jornal de um «zelota» de uma parte do governo, contra a outra parte, contra o representante máximo dessa parte, condicionando-o de todas as maneiras imagináveis, como tem sido desde que o PR o puxou, preso por uma orelha, para dentro do governo, em nome da estabilidade e do interesse nacional (para contentar a Troika e os credores).
1.ª imprecisão: prendia-se com o facto de o Deutsche Bank ser, de facto, um banco alemão em Portugal, de direito alemão, regendo-se pelas leis da Alemanha e cujos depósitos que lá se tenham ficam cobertos pelo Fundo de Garantia alemão, como muito bem explicou o nosso amigo JJ Amarante.
Há poucos bancos desses entre nós, talvez só mais o Barclays (este inglês), ou talvez um ou outro de minúscula dimensão e quase desconhecido.
Eu, como milhares de portugueses, tenho conta nos 2 bancos, portanto, sei do que falo.
Tal como tenho conta em mais 2 bancos portugueses, dos que me merecem mais confiança (ou menor desconfiança), para distribuir as minhas modestas poupanças de toda a vida, que me custaram a ganhar com muito suor.
2.ª imprecisão: duvido que o referido político, P. Portas, tenha uma conta de 80 mil euros no Deutsche Bank, pois este banco é, essencialmente, de investimentos não de retalho. Só há pouco, e para captar clientes para os produtos de investimento que oferece, é que abriu a possibilidade de depósitos a prazo, mas que terminam logo aos 6 meses ou, por vezes, ao ano. O que oferece é obrigações de vário tipo, com risco de capital e não cobertas pelo Fundo de Garantia alemão, transaccionáveis a qualquer momento em mercado secundário.
A notícia, de facto, traz água no bico e é reveladora de um certo jornalismo que se faz entre nós (e não só, os tablóides ingleses não são muito diferentes).

Isabel Seixas disse...

"põe poupanças em banco alemão".

Ora há que ter sentido de oportunidade...

Aí está uma vantagem de não ter poupanças, que ambivalência ter de escolher banco...

Anónimo disse...

Ele são as trincheiras cavadas a torto e a direito para quem não sabe pensar senão com as permissas de um tempo passado quando havia apenas escudos e um "prec" a implementar. A Europa não é isso.

ignatz disse...

para aquele senhor que tem contas no deutsche e barckley, bancos de investimento muito selectivos que oferecem tablets e juros do caraças a quem lá abrir contas de € 1.000 ou domiciliar o ordenado

http://deutschebank-deposito-prazo.com/?aspid=9f84b25ef95ac239bdc50b73d1bd47ac

http://www.barclaycard.pt/adesao-cartao-de-credito-gold-classic-b.html?source=google_b

Anónimo disse...

Políticos e Bancos é tudo farinha do mesmo saco. "À mulher de César não basta ser honesta, é necessário mostrar que é honesta". Ainda não vi nenhum esclarecimento do PP...

Anónimo disse...

Senhor Embaixador
Não posso deixar de admirar, uma vez mais, a sua honestidade intelectual, ao ajuizar procedimentos de pessoas, independentemente das afinidades ou divergências ideológicas ou de outro tipo que com elas possa ter.
Como fazem falta pessoas deste quilate ente nós e como sobram aquelas que, de forma leviana, não pensam noutra coisa senão encontrar um argueiro no olho do vizinho, sem se darem ao trabalho de se verem a si próprias ao espelho!
Uma coisa é vigilância cidadã, feita com seriedade e elevação, outra coisa é espírito delactor, mesquinho e inquisitorial, que quarenta anos de democracia não varreram da sociedade portuguesa.

Joaquim de Freitas disse...

O facto é que existe uma falta de dinheiro generalizada! E que cada um procura abrigà-lo como pode, legalmente ou não .Excepto aqueles que não têm nenhum... Quanto à moral ...Mas devemos admitir que o flagelo do dinheiro é um problema agudo que assola a política e que, por isso mesmo, dissolve o político ! E ele deixa-se dissolver alegremente!

Que importa a honra ( então não vimos estes dias um ex-embaixador de França num pais árabe, amigo de Sarkozy, posto na rua por Hollande, ser apanhado em Paris, à partida do TGV para Bruxelas, com uma mala contendo 300.000 euros, do qual ele não soube explicar a proveniência ? ). E o patriotismo, quando se sabe que a Pátria se deixou dissolver num conjunto de nações ! Alors !) .

Quanto àqueles que não têm dinheiro, o maior problema é que não há mais possibilidade de progresso social para eles...Estão liquidados ... Porque aqueles que têm já muito, estão decididos a acumular cada vez mais,
como accros a uma droga , prontos a tudo lhe sacrificar, tão obsessivo que Deus na Idade Média!

Na realidade, o problema do dinheiro nunca será resolvido ( enquanto o dinheiro for um problema...) Porque o diferencial, entre o que é necessário, adicionado ao que para muitos, é desejável, e a quantidade de dinheiro disponível, é condenado a aumentar!

Mas francamente, as questões de dinheiro são importantes. Angélicos são aqueles que pensam contornar estes problemas !

Eu, o que me revolta, é o facto que o cidadão que é capaz de reflectir um pouco, com bom senso,
ouve dizer que esta divida que nos pesa e é uma fonte de problemas e dificuldades, lhe é imputada. E que a única solução que os políticos encontraram é de lhe ordenar de apertar o cinto!

A divida dissolveu o político e fez do dinheiro um problema universal dominante. Enquanto que, se bem pensássemos, não foi a divida que criou um problema de dinheiro, é o contrario, é a importância do dinheiro nas nossas sociedades que empurrou os governos ao endividamento catastrófico!

Um dia, sim, um dia, talvez cheguemos à conclusão que poderemos melhorar a nossa productividade, a qualidade das nossas produções industriais, ser ultra competitivos em tudo, e sacrificar a nossa vida às tecnologias avançadas, o culto do dinheiro permanecerá sempre, e a nossa sociedade não se verá livre desta religião, desta droga , porque os homens , aqueles que acumulam, são insaciáveis. As historias de dinheiro nunca acabaram bem.

António Pedro Pereira disse...

Senhor ignatz:
Não era preciso ter-se incomodado comigo, pois eu recebo em primeira mão essa informação.
Depois, não percebo bem qual a sua intenção, pois nada do que me apresenta contraria uma vírgula o que eu disse.
Ou então terá problemas com a leitura ou com a compreensão do que lê.
Eu disse: «… duvido que o referido político, P. Portas, tenha uma conta de 80 mil euros no Deutsche Bank, pois este banco é, essencialmente, de investimentos não de retalho. Só há pouco, e para captar clientes para os produtos de investimento que oferece, é que abriu a possibilidade de depósitos a prazo, mas que terminam logo aos 6 meses ou, por vezes, ao ano.»
O que eu disse (e mantenho) é que os depósitos clássicos no Deutsche Bank, a 1, 2, 3 ou 5 anos, como é normal existirem em bancos portugueses, e que poderiam servir de refúgio contra as falências, não existem pura e simplesmente neste banco, e estes que existem são difíceis de manter, pois são feitos apenas por prazos extremamente curtos e não renováveis. Um cliente, terminado o curto prazo destes depósitos, só poderá abrir outro com capital novo ido de outra instituição, novamente por curtos prazos.
Eu disse isto: «Só há pouco, e para captar clientes para os produtos de investimento que oferece, é que abriu a possibilidade de depósitos a prazo, mas que terminam logo aos 6 meses ou, por vezes, ao ano.»
O senhor apresenta-me um depósito que nem chega a um ano, de apenas 250 dias. Esqueceu-se de referir a última cláusula, a bold: «Exclusivo a novos clientes». Isto quer simplesmente dizer que, terminados os 250 dias, acaba o depósito e a possibilidade de fazer outro. Terminados os 250 dias, perante a impossibilidade de renovar o depósito, a alternativa é subscrever as obrigações ou sair do banco como cliente.
Como os prazos dos depósitos são bastante curtos, qual é então o interesse em abrir conta num banco desses como refúgio dos bancos portugueses, que é a intenção malévola do artigo, aliada à segunda intenção malévola de falta de patriotismo?
Gostava que me explicasse então esta perspectiva do refúgio.
Quem quiser salvaguardar-se da falência de um banco português, no Deutsche só o pode fazer em produtos de risco, obrigações (as chamadas bonds), essas sim, com prazos longos, de 5 ou 10 anos.
Sobre a outra intenção malévola, da falta de patriotismo, porque é que isso se põe apenas em relação aos bancos estrangeiros que operam em Portugal e não em relação a outros sectores ou aspectos das nossas vidas?
Não é falta de patriotismo comprar produtos alemães, ingleses ou franceses?
Ir passar férias ao estrangeiro?
Emigrar para a Alemanha? (como o 1.º ministro aconselhou os portugueses, para aproveitarem a oportunidade que o desemprego lhe dá).
E porque é que é bom a CGD abrir balcões em Espanha e o BCP na Grécia e na Polónia?
E as empreses portuguesas comprarem empresas noutros países?
Ou ainda se não deu conta do mundo em que vive e de que (ainda) existe União Europeia?
Ou esta só serve para umas coisas e não para outras?
P. S. Quanto às atitudes patrioteiras de Paulo Portas, são problema que apenas a ele competirá explicar, não a mim. Quem o quiser atacar, provavelmente terá muito por onde o fazer, não precisa inventar estas notícias com insinuações sibilinas como a do Correio da Manhã (Correio da Manha, como algumas pessoas lhe costumavam chamar noutros tempos, e lhe assentava muito bem).

Joaquim de Freitas disse...

Ao Sr. Antonio Pedro Pereira

Claro que a UE foi criada precisamente para que os capitais possam transitar livremente, assim como os homens e os produtos. Era o objectivo do "GRANDE MERCADO" , que nos foi mais imposto que desejado.

O que é trágico é que esses movimentos se fazem sempre em detrimento dos mais fracos, e que os países ricos foram os reais beneficiários. Os capitais "fogem" para os países já ricos e os que regressam, "nacionalizados" sob outra bandeira , impõem condições tais quando precisamos deles que os "clientes" morrem asfixiados.
O pais fica mais pobre.

Os homens também partem sempre na mesma direcção. O próprio governo incita a que assim seja. Que a nação veja a sua juventude, na qual investiu muito dinheiro publico para a sua formação, partir para o mesmo destino dos capitais, é igualmente trágico.
O pais fica mais pobre.

Quanto aos produtos, o diferencial de valor acrescentado , entre o que esses mesmos países ricos nos vendem, e o que lhes vendemos é tal, que não vejo de que maneira um dia poderemos aproximar-nos do nível econômico que é o deles.

Se não se der uma volta a tudo isso a tempo, com uma população dizimada pela emigração, envelhecida, trabalhando de empreitada para os países ricos, a imagem do Bangladesh estará presente nos espíritos.

Porque preferimos crer no mito segundo o qual a sociedade humana, depois de milhares de anos de evolução, criou finalmente um sistema econômico ideal, em vez de reconhecer que se trata simplesmente duma idéia falsa erigida em palavra de evangelho.

ignatz disse...

o camarada pereira escreve muito, mas diz pouco e o pouco que diz não é verdade. vamos ao que interessa:

. o deutsche aceita depósitos particulares como qualquer banco de retalho. ver site do banco.

. quem declarou depósito de € 80.000 foi o portas, mas nunca fiando no que ele diz ou escreve, qualquer ataque súbito de patriotismo pode alterar a situação.

. o estatuto do deutsche foi alterado pelo governo de portas e passou a ser supervisionado pelos alemães. o zédas medalhas tamém gostava de ser supervisionado por zurich, mas a judiciária não deixa e o governo não autoriza.

. o deutsche está a funcionar como aspirador das poupanças portuguesas, para depois emprestar o dinheiro dos portugueses aos portugueses e fazer figura de benemérito. quando der para o torto confisca os depósitos portugueses por conta e exige o pagamento da dívida. aí o teu liberalismo faz tilt e desatas a chamar nazi ao coxo.

António Pedro Pereira disse...

Senhor Joaquim De Freitas:
Os problemas pertinentes que pôs não se resolvem pelas atitudes individuais de cada um, se põe o dinheiro num banco ou noutro, ainda mais tratando-se de um espaço económico comum.
E outra coisa que também não resolve nada, só serve alimentar um clima de ódio entre as pessoas, são estas notícias do tipo da do Correio da Manha (se til, de propósito), uma espécie de gato escondido com rabo de fora.
Como se não se percebesse que a intenção é atacar o P. Portas, por frequentemente fazer profissões de fé nacionalistas e ir depositar o dinheiro num banco alemão que opera livremente em Portugal.
Bem pior são os milhões (não 80 mil) que os «não patrioteiros», logo coerentes, depositam em offshores.
E outras coisas mais, como o BPN, o BPP, as PPP, etc., etc.

Senhor ignatz:
Eu gosto de dialogar com as pessoas, porventura polemizar, mas sempre na base da boa fé e também sempre de uma maneira cordata.
Como o senhor começou logo por me tratar por camarada sem me conhecer de lado nenhum, depois pôs-se a desconversar, fugindo ao que estava em discussão, dou por encerrado o diálogo consigo, sobre este tema ou qualquer outro no futuro.
Faça o mesmo em relação a mim.

P. S. Afirmo que não conheço pessoalmente P. Portas, não pertenço ao seu partido, nunca votei nem num nem noutro (P. Portas e partido), mas chateia-me solenemente estes ataques soezes, que trazem sempre água no bico.
Certamente P. Portas tem por onde ser criticado, que se critiquem as atitudes, os factos, não se ataque as pessoas gratuitamente.

EGR disse...

Senhor Embaixador: ignorando a natureza intrínseca do pasquim em causar e depois da diversidade de comentários suscitada pelo post fico a aguardar o que nos dirá depois de pensar melhor no assunto.

Unknown disse...

Não foi só o PP. O Rui Machete também embarcou (leia-se, sff o Gil Vicente)

ignatz disse...

"Eu gosto de dialogar com as pessoas, porventura polemizar, mas sempre na base da boa fé e também sempre de uma maneira cordata."

nota-se, especialmente concordata, que concordem contigo.

"Como o senhor começou logo por me tratar por camarada sem me conhecer de lado nenhum, depois pôs-se a desconversar, fugindo ao que estava em discussão, dou por encerrado o diálogo consigo, sobre este tema ou qualquer outro no futuro.
Faça o mesmo em relação a mim."

desconversar e fugir à discussão é o que tu fazes com vitimização e amuos de beto que não gosta de ser contrariado nas patranhas que escreve. se te chamei camarada foi por quereres aldrabar a realidade para esconder um aldrabão. podes dar por encerrado o que quiseres, mas não me impedes de dizer o que penso, só o sr. seixas, que é dono da tasca, pode censurar.

"P. S. Afirmo que não conheço pessoalmente P. Portas, não pertenço ao seu partido, nunca votei nem num nem noutro (P. Portas e partido), mas chateia-me solenemente estes ataques soezes, que trazem sempre água no bico.
Certamente P. Portas tem por onde ser criticado, que se critiquem as atitudes, os factos, não se ataque as pessoas gratuitamente."

pois, imagino que tenhas vivido em marte e que o independente não era lá vendido, quando regressaste à terra descobriste que o correio da manhã atacava o portas gratuitamente. tá bem, se o vires dá-lhe cumprimentos do jacinto c. rego.

Anónimo disse...

Tem toda a razao os comentadores críticos! Patriótico e por o dinheiro num banco angolano em Portugal...

a) Feliciano da Mata, o Midas do Golungo

josé ricardo disse...

Muito bem, Sr. Francisco Seixas da Costa. A última frase do seu post bastaria para caraterizar o político em causa. A este propósito, ando a matutar, impacientemente, numa ideia: cada vez que o sr. Portas aparecesse em alguma comunicação pública, levava, ao fundo da sala, com um grande cartaz apetrechado de grandes letras garrafais: I R R E V O G Á V E L.
Uma boa e democrática maneira de substituir a "Grândola".

Um cordial abraço,
José Ricardo

Anónimo disse...

o caso bem explicadinho no Negócios http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/portas_coloca_dinheiro_em_banco_depois_deste_ficar_protegido_por_lei_alema.html.

Leitor

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Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...