sábado, setembro 07, 2013

Aga Khan

Num mundo onde a solidariedade anda pelas horas da morte, é um gosto ver Portugal acolher as meritórias iniciativas de uma instituição "do bem" como é a Fundação Aga Khan, a qual, sem grandes alardes, promove uma notável obra internacional de cooperação e de difusão cultural, com forte sentido universalista. Esta semana, Lisboa é o palco escolhido para a entrega do prémio internacional Aga Khan para Arquitetura, com a presença do próprio príncipe Aga Khan.

A comunidade ismaelita portuguesa, uma orientação muçulmana com raízes em Moçambique, constituiu-se em Portugal, em especial após 1974, como um setor dinâmico, respeitável e com um profundo sentido de responsabilidade social. A figura tutelar de Nazim Ahmad, que no nosso país dirige a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, é uma personalidade que honra, simultaneamente, a Fundação e o nome de Portugal, representando, de forma exemplar, o trabalho dessa comunidade de prestígio, cujo percurso tenho acompanhado, desde há décadas, com sincera admiração. 

Num tempo de tropismo para a crítica, vale a pena destacar - e lembrar, porque normalmente não são "notícia" - as coisas positivas que por aí existem.

5 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

Estou consigo meu caro Francisco!

Portugalredecouvertes disse...


Sr. Embaixador,
agradecemos a explicação que nos dá,
é mesmo assim, com tamanha quantidade d'informação, poucas certezas nos dão sobre o lado positivo dos homens, que não sejam só grandes resultados financeiros

Helena Oneto disse...

Subscrevo a nossa amiga Helena. Eu também!

Anónimo disse...

Tenho a felicidade de conhecer bem a Fundação Aga Khan.
São justos o post do Sr. Embaixador assim como os comentários seguintes.

Guilherme.

Isabel Seixas disse...

De facto é bem mais encorajador para acreditar e manter a esperança, também subscrevo.

A Europa de que eles gostam

Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá. ...