Num mundo onde a solidariedade anda pelas horas da morte, é um gosto ver Portugal acolher as meritórias iniciativas de uma instituição "do bem" como é a Fundação Aga Khan, a qual, sem grandes alardes, promove uma notável obra internacional de cooperação e de difusão cultural, com forte sentido universalista. Esta semana, Lisboa é o palco escolhido para a entrega do prémio internacional Aga Khan para Arquitetura, com a presença do próprio príncipe Aga Khan.
A comunidade ismaelita portuguesa, uma orientação muçulmana com raízes em Moçambique, constituiu-se em Portugal, em especial após 1974, como um setor dinâmico, respeitável e com um profundo sentido de responsabilidade social. A figura tutelar de Nazim Ahmad, que no nosso país dirige a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, é uma personalidade que honra, simultaneamente, a Fundação e o nome de Portugal, representando, de forma exemplar, o trabalho dessa comunidade de prestígio, cujo percurso tenho acompanhado, desde há décadas, com sincera admiração.
Num tempo de tropismo para a crítica, vale a pena destacar - e lembrar, porque normalmente não são "notícia" - as coisas positivas que por aí existem.
5 comentários:
Estou consigo meu caro Francisco!
Sr. Embaixador,
agradecemos a explicação que nos dá,
é mesmo assim, com tamanha quantidade d'informação, poucas certezas nos dão sobre o lado positivo dos homens, que não sejam só grandes resultados financeiros
Subscrevo a nossa amiga Helena. Eu também!
Tenho a felicidade de conhecer bem a Fundação Aga Khan.
São justos o post do Sr. Embaixador assim como os comentários seguintes.
Guilherme.
De facto é bem mais encorajador para acreditar e manter a esperança, também subscrevo.
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