terça-feira, março 20, 2012

Arbitragens

Não faço parte de quantos acham que há por aí uma permanente conspiração no mundo da arbitragem. Nem de quantos, por regra, consideram que as derrotas (ou as vitórias) se devem essencialmente aos árbitros.

Mas há uma coisa que nunca entendi: por que razão um jogador, um treinador ou um dirigente não têm o direito, no final de um jogo, de considerar que a arbitragem foi péssima ou que o árbitro e os seus auxiliares foram, pura e simplesmente, incompetentes ou profissionalmente incapazes? Percebo que, sem provas, não devam acusá-los de desonestos ou corruptos, mas nunca entendi por que diabo um ator do jogo não pode manifestar, abertamente, a sua livre opinião sobre o trabalho desenvolvido por uma equipa de arbitagem, sem ser, de imediato, alvo dessa coisa patusca a que chamam "justiça desportiva".

De tudo isto resulta a sensação de que o futebol é uma espécie de um Estado dentro do Estado... a que isto chegou.

4 comentários:

Anónimo disse...

A que isto chegou...não. Desculpe, mas foi sempre assim.

(e no que diz ao cerne da questão: Foi sempre assim e sempre com os mesmos beneficiados. O que há de verdadeiramente novo, é o zportem estar fora - presumo que momentaneamente - do grupo dos beneficiados)

Anónimo disse...

Há já desportos em que a visualização das imagens através da TV define, em última instância, a decisão arbitral. Porque não no Futebol? M.Platini em tempos opôs-se a isso. Lá sabia porquê!

Anónimo disse...

Arbitrar um jogo de futebol é quase sempre fácil. São quatro ou seis árbitros conforme o nível da competição.

Não erram, têm é a carta para levar a Garcia.

Se forem introduzidas as tão salvadoras novas tecnologias, elas serão manipuladas pelos mesmos interesses.

O problema é o laxismo ético.

É de facto um Estado, aparentemente inimputável.

Respeitosos cumprimentos e saudações.

Guilherme.

Mônica disse...

Senhor Francisco
Futebol deveria ser arte tanto do lado dos jogadores quanto do lado dos juizes.
Mas nem sempe é assim
com carinho MOnica

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...