1. Missa. Não sendo embora a minha especialidade, sei distinguir uma boa de uma má homilia. E aquela havia sido desastrosa e muito desinspirada, indigna do falecido. O sacerdote "embrulhou-se" e não conseguia acabar com jeito. Comentei com um velho amigo, a meu lado. Resposta dele: "Também achei. Este deve ter tirado o curso para padre nas Novas Oportunidades".
Há gente muito mazinha...
2. Trás-os-Montes, anteontem:
Há gente muito mazinha...
2. Trás-os-Montes, anteontem:
- Com este défice, não vamos lá! E onde é que se meteu o dinheiro?
- Vieste de Lisboa, ainda hoje? Como é que conseguiste?
- Fiz a A8/A17 até Aveiro, depois a A25, a finalmente o IP2. Até que foi rápido! Porque é que perguntas?
- Vieste de Lisboa, ainda hoje? Como é que conseguiste?
- Fiz a A8/A17 até Aveiro, depois a A25, a finalmente o IP2. Até que foi rápido! Porque é que perguntas?
- É porque, sendo assim, vieste "pelo" défice...
3. Sintra, ontem:
- E lá se foi o verão, não é? Vi agora na televisão: só há bom tempo na Madeira.
- Assim ficamos completos: é chuva na eira e sol no nabal...
4. Lisboa, já hoje:
- Bela exposição que vi à tarde na Gulbenkian. É dedicada a "naturezas mortas".
- A Gulbenkian está sempre muito atenta à realidade portuguesa...
- Assim ficamos completos: é chuva na eira e sol no nabal...
4. Lisboa, já hoje:
- Bela exposição que vi à tarde na Gulbenkian. É dedicada a "naturezas mortas".
- A Gulbenkian está sempre muito atenta à realidade portuguesa...
16 comentários:
Caro Embaixador,
Chegou com a chuva o seu humor negro...?
Começou com um enterro e acabou com naturezas mortas, passeando-se, entretanto, pelo défice e pela Madeira. E, como se a ironia não estivesse já bem refinada, vai e dá-lhe o nome de Portugal. Ora, ora, Embaixador...
Só pode mesmo ser deste tempo sombrio...
Caro "Um Jeito Manso": eu sou um otimista profissional, mas estou numa crise de produção de ironias de esperança. Pode ser que melhore...
Gostei muito, mesmo muito da nùmero quatro! jà "rapinei"!
Sempre adorei esta capacidade que os portugueses (e os espanhóis também, sobretudo os andaluzes) têm de rir : ))
Uma forma de desopilar quando a realidade está um pouco densa.
Aparentemente esta técnica é eficaz porque tenho a sensação (e quase a certeza absoluta !) que há menos depressivos na península ibérica do que dos Pirinéus para cima.
E nao me digam que por causa do sol e da luminosidade...
Natureza morta e estradas e percursos do defice, é de facto assim. Tudo nos leva à situação em que estamos.
Meteorologia: na madeira, o tempo não foi bom, embora tambem não fosse tempestuoso. Houve chuva e ventos,sobretudo à noite. A chuva e o vento quase sempre atingem mais a parte norte da ilha que o sul. Ontem deve ter sido ao contrario. Aliás houve de tudo, sol, nevoeiro vento e chuva. Tambem a temperatura baixou. Mas numa terra que ficou muito traumatizada pelas chuvas e enxurradas de fevereiro de 2010, as ontem não deram para preocupar.
E um lindissimo veleiro de cruzeiros de 4 mastros, o club med 2, está no porto do funchal donde seguirá para st. georges (antilhas?).
Parece que nos açores, que é onde chove mais, foi onde choveu menos ontem.
Senhor Embaixador
Mais uma vez me acolho no seu optimismo. É que o meu está a aproximar-se a passos largos do seu.
E era eu a pessimista! Ah! mais les bons esprits se rencontrent toujours...
Cara Dra. Helena Sacadura Cabral: corrijo-a por boas razões. Ao que, há alguns anos me ensinaram, será "les beaux esprits se rencontrent" e não "les bons esprits (...)", como também eu andei décadas a dizer e a escrever. Fica, aliás, mais elegante, não acha? Dizem que é do Voltaire...
Bem o espirito do post está bem ilustrado mais o interior precisa ser retocado.
:)) De facto, do Voltaire (e fica-Lhes muito melhor):
«Comment les Grecs ont-ils mis en fables ce que les Hébreux ont mis en histoire? serait-ce par le don de l’invention? serait-ce par la facilité de l’imitation? serait-ce parce que les beaux esprits se rencontrent? Enfin, Dieu l’a permis; cela doit suffire.»
Voltaire,"Dictionnaire philosophique", "Bacchus"
Estamos sempre a aprender, no meu caso conhecia "mais les grands esprits se rencontrent toujours" (muito utilizada pela minha professora de francês no Liceu Filipa de Lencastre).
Isabel BP
Isabel BP
Também a minha prof. de francês do nosso liceu me ensinou no mesmo.
Não podia utilizar a expressão porque me punha em bicos de pés.
Mais tarde meu Pai ensinou-me como usei. Hoje o nosso Embaixador ensinou-me a terceira versão. De Voltaire e que é francamente mais elogiosa. Passarei a usar esta.
Muito obrigada Senhor Embaixador! Ficamos os dois en beauté!
Paulo
Você continua a conseguir surpreender-me!
Aqui está um "nouveau style""( já vi outro texto atrás)que me parece ( mas quem sou eu...) interessantíssimo de seguir, sr Embaixador. Bebe-se bem! Escorrega como o compal, quando a sede o procura...
o Google é uma "mina", faz de qualquer um uma surpresa
Não é uma mina, Anónimo. É uma excelente forma de encontrar textos que jamais saberíamos de cor. Mas quanto à génese da frase, sempre escrevi "les beaux esprits se rencontrent". Aprendi na escolinha, ou terá sido nos livrinhos...?
E, também, a exposição de Graça Morais na Cooperativa Árvore, no Porto:
GRAÇA MORAIS – 2011: A Caminhada do Medo
http://www.arvorecoop.pt/gca/index.php?id=1875
Para compor o ramalhete...
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