Pedro Pires, que até há pouco foi presidente de Cabo Verde, acaba de ganhar o prémio Bo Ibrahim para a Boa Governação em África. No passado, também Joaquim Chissano, que foi chefe de Estado de Moçambique, recebeu o mesmo galardão.
Não sei se os franceses, os britânicos ou os belgas sentem um orgulho especial quando é feita uma distinção destas a um dirigente de alguma das suas ex-colónias. Eu, como português, sinto.
5 comentários:
Sente com razão.
João Vieira
Entrevistei, sendo ele primeiro-ministro, para o DN, Pedro Pires, na cidade da Praia. Mais precisamente no V aniversário da independência da República de Cabo Verde.
Já nos conhecíamos do antigamente. Continuámos amigos. Eu também sinto um orgulho muito especial - por ele e pelo prémio.
De facto não é para menos Aleluia uma profecia de bonança e idoneidade.
tanto ele p p como o pais nos merecem um especial carinho. Premio bem atribuido.
O que sentem os outros paises em relaçao a factos das ex colonias nao sei, especialmente os de lingua inglesa.
dos de expressao francesa, conhecemos a preocupaçao que a frança tem em manter a sua influencia nesses espaços: milhares de cooperantes de todas as areas, bases militares francesas em varios deles, grandes embaixadas, institutos para ensino do frances, comercio
Sabe, quem me conhece, o meu afeto por Cabo Verde.
Sabe, quem conhece Cabo verde, a sua dependência de ajudas externas. E sabe também que estas continuam a ser dadas, em função da boa e séria gestão que é feita dos fundos recebidos.
Este prémio, pelo qual me congratulo, é mais uma prova disso.
Um abraço
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