Há um fenómeno curioso na comunicação social: a crise política na Costa do Marfim ficou "escondida" pelas sublevações na Tunísia e no Egipto, logo seguidas da revolta na Líbia. Agora, é esta última situação que é obnubilada pelo sismo no Japão. O que será que nos fará esquecer o Japão?
6 comentários:
O 4° "pacote" ou a "Geração rasca" ou o "tailleur" de Angela Merkel...
dificil encontrar uma noticia sobre a libia, de facto. E da costa do marfim nem nos lembramos já que existe.
Claro que o que aconteceu no japão se pode dizer que é um tema nobre e obrigatório para noticia, pela enorme desgraça humana envolvida, o terror, a impotencia contra a força da natureza, os sentimentos que provoca, o exemplo que é o japão a lidar com o acontecimento.
Aqui, os sentimentos despertos são os de solidariedade e piedade.
A manifestaçao prevista para hoje (12.03.2011) em Lisboa e no Porto ?
A crise do Egipto nao deveria fazer esquecer a coragem de Manuel Carrilho e a diplomacia de valores eticos.O- "tsunami" niponico e diferente dos tsunamis da Tunisia,do Egipto ou da Libia.Enquanto na Arabia Saudita a repressao e tolerada, na Libia e uma violacao dos direitos humanos.E ainda recentemente a Libia presidiu a Comis-sao dos Direitos Humanos.E foi gracas a estas ditaduras que Portugal assume hoje a "tutoria" da Comissao das san-coes contra a Libia".
O ano de 2011 está a ser tão rápido na produção de notícias que é difícil vaticinar, mas devem seguir-se mais fenónemos políticos.
Hoje, a nível nacional, de certeza que as notícias vão passar a catástrofe do Japão para um plano secundário porque têm a manifestação da "Geração à Rasca" para esmiuçar até à exaustão e permite "fabricar" noticiários de duas horas...
A única dúvida que não existe é que o ano de 2011 entrou com vontade de ficar na História!
Isabel BP
Correcção ao meu comentário anterior, troquei as letras m e n em "fenómenos".
Um excelente fim-de-semana,
Isabel BP
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