sábado, maio 08, 2010

Praça Vermelha

Ver tropas americanas a desfilar na Praça Vermelha, em Moscovo, nos 65 anos do final da Segunda Guerra Mundial, é um bom sinal para o mundo. 

O retrato de José Estaline, ao fundo, entre antigas bandeiras soviéticas, espelha bem a complexidade da memória russa.

6 comentários:

Nuno Sotto Mayor Ferrao disse...

Devemo-nos regozijar com a degolação da monstruosa máquina de guerra Nazi, que esta data evoca! Sem dúvida que num mundo crescentemente complexo, é bom como nos diz, o Embaixador FSC, a serena confraternização protocolar entre as tropas das duas antigas superpotências na parada da Praça Vermelha. No entanto, apesar da libertação da Europa faz agora 65 anos os japoneses continuaram a resistir mais uns meses num celebérrimo fanatismo que permitiu as façanhas dos kamikazes.

Quer se queira, quer não, apesar da hedionda lembrança do totalitarismo Estalinista as tropas soviéticas tiveram um papel fundamental no cerco do monstro Nazi. Aliás, W. Churchill e F. D. Roosevelt reuniram-se para concertarem posições face ao inimigo comum. A Europa e os EUA festejaram a vitória sobre III Reich que prenunciava, já, o fim da guerra.

Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

Alcipe disse...

Também foi importante a festa conjunta das Marinhas russa e ucraniana em Sebastopol! Os sonhos de acabar com a Rússia estão a desaparecer com o Obama e a Europa precisa da Rússia como parceiro ... Não são democráticos, é? Ah, mas nesse caso temos sempre a grande democracia chinesa como parceiro respeitável!

causavossa disse...

O que estranho é a alguma desatenção para a influência crescente Chinesa e que não parece fruto do acaso, mas de uma bem congeminada estratégica.
Não estará o mundo a ser manipulado populacional, comercial e financeiramente por uma réplica de uma nova visão imperial nipónica, agora assente no império do meio?

margarida disse...

... ou a 'realidade' da memória?
O cidadão existiu. Marcou (como se diria 'a ferro e fogo') e deixou muita saudade e pouca vergonha.
Cá, imagino pouco pacífica a coexistência numa parada da efígie de outros estadistas nacionais de antanho.
Mas a 'complexidade' é transversal ao homem, independentemente de latitude,longitude e altitude.
Ou marcos históricos.

Julia Macias-Valet disse...

Pena é que quando é que quando a Guerra Fria faz parte do "souvenir" outras mais Quentes fazem parte do "devenir".

Mas um dia havemos de conseguir que esta malta toda se entenda, nao acha ?

Anónimo disse...

Oh! Júlia que bonito...

Mas um dia havemos de conseguir...

Obrigada

Por me lembrar;
Que posso sempre encetar uma Segunda feira com a mensagem de perpétua esperança de uma qualquer
Pedra Filosofal
Livre e socialista ou seja traduzindo à minha letra viável em qualquer contexto...
Isabel Seixas

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...