Um dos grande problemas com que Portugal se defronta (e de que, curiosamente, poucos falam) é o facto de não ter muitos empresários com vocação e capacidade de ação externa. Andar constantemente a viajar, falar línguas, ter uma longa agenda de contactos e dar-se ares de cosmopolitismo bem-falante - vestindo bem, comendo melhor e ficando por bons hotéis - está longe de ser uma garantia para se ser um bom empresário no plano internacional. Ao longo dos já muitos anos que levo de vida diplomática, pude apreciar que, no domínio empresarial, o trabalho mais produtivo e sustentado no tempo é quase sempre conseguido por personalidades mais discretas, que conseguem estabelecer laços de confiança, projetar uma imagem de seriedade e revelar um sentido de compromisso e equilíbrio. Quase sempre, sem grande "frenesim" nem muitas parangonas.
Horácio Roque, que hoje faleceu, provou ser um empresário realista, com uma vocação internacional medida à luz das ambições que foi fixando. Com esforço e determinação, soube construir um interessante grupo económico. O Banif é hoje uma bandeira de que Portugal se orgulha. Tive oportunidade de testemunhar e apoiar a sua afirmação crescente no mercado brasileiro e de aí confirmar o prestígio e capacidade de liderança de Horácio Roque.
Horácio Roque, que hoje faleceu, provou ser um empresário realista, com uma vocação internacional medida à luz das ambições que foi fixando. Com esforço e determinação, soube construir um interessante grupo económico. O Banif é hoje uma bandeira de que Portugal se orgulha. Tive oportunidade de testemunhar e apoiar a sua afirmação crescente no mercado brasileiro e de aí confirmar o prestígio e capacidade de liderança de Horácio Roque.
1 comentário:
Recebi a notícia com a maior tristeza. Parece existirem épocas em que se vão os nossos melhores. Ainda a semana passada havíamos perdido Saldanha Sanches.
Penso na Família e em particular na sua mulher Paula.
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