Há um critério de gosto que nunca me falha: a "urgência" com que leio os livros. Hoje, de manhã, recebi, do Marcello Mathias, o seu "Os dias e os anos", um diário de 1970 a 1993. Passei toda a hora do almoço a deliciar-me com a inteligência aguda dos textos, escritos num português de lei, com uma aparente frieza auto-cética, com a coragem de afirmação de profundas convicções. Como me diz o Marcello na sua amável dedicatória, são textos "contra a maré". Ou muito me engano ou vou acabar estas 400 e tal páginas pela noite dentro.
2 comentários:
Claro!
Como quer que não lhe dêem livros?
Assim está bem...
E então já O leu?
Só consegui essas maratonas nos tempos do
"Papillon"
"Os subterrâneos da Liberdade"
" Os cavalos também se abatem"
"Xógum"
"Por quem os sinos dobram"
And so on...
Agora é época de contrariar a emancipação hormonal e impor regras a afrontamentos inoportunos e que querem á viva força remeter para um qualquer pacto de silêncio
a juventude que há em mim...
Não lhes adianta nada...
Para quem leu o fio da navalha
Isabel Seixas
Isabel Seixas
Já o tenho. Vantagens de também editar no Grupo Leya. Vou começar a lê-lo na próxima semana. Com muita atenção porque respeito muito o autor e tive como colaborador um seu filho. Bem inteligente, por sinal. E culto. Ou seja, matéria já rara por aqui...
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