Nada havíamos combinado entre nós, ou melhor, apenas havíamos decidido ser breves nas nossas intervenções. Eduardo Ferro Rodrigues, embaixador junto da OCDE, Manuel Maria Carrilho, embaixador junto da UNESCO, e eu próprio, falámos, ontem à tarde, sobre o 25 de Abril, a convite dos residentes da Casa de Portugal, na Cité Universitaire de Paris.
As dezenas de assistentes ajuizarão melhor do que nós do eventual mérito deste exercício, cujo modelo julgo inédito e me pareceu interessante. Esta "conferência dos embaixadores", como pomposamente vi chamada algures, teve talvez a curiosidade de revelar como três pessoas que abertamente se reivindicam da herança da Revolução de abril observam a realidade que dela resultou, sob prismas próprios, marcados pelas diferentes formações e hierarquia intelectual de interesses. Foi também muito simpático ver o público a interagir, de formas muito diversas, lançando pistas que permitiram abordar aspetos variados da sociedade portuguesa contemporânea.
3 comentários:
"As dezenas de assistentes"
"ajuizarão melhor do que nós" "eventual mérito deste exercício"
Um também Só
Desde logo
Grande
Vale por Si
Isabel Seixas
Um olhar de Abril é como se vislumbra deste postigo da Torre de Belém onde se vê um mundo aberto de esperanças quando o seu interior fechado e triste amarfanha as almas aprisionadas no anterior regime. Mais uma vez, uma imagem vale mais do que mil palavras! Foi, sem dúvida, uma imagem muito bem escolhida.
Saudações cordiais,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
mas não se deveria apenas ter cantado e dançado? Discursos?
Enviar um comentário