Foi já no dia 24 de Junho. Não pude ir, porque tinha um outro compromisso inadiável. Mas - diz-me quem esteve - o espectáculo que Maria João Pires apresentou em Paris, no Théâtre des Champs Elysées, terá constituído um enorme sucesso.
Chopin e Liszt foram os compositores escolhidos nesta apresentação da pianista portuguesa, actualmente residente no Brasil.
Maria João Pires, por razões que não cabe aqui referir e sobre as quais não me compete a mim elaborar, terá uma espécie de contencioso afectivo com um certo Portugal. É pena mas, no que se refere à Embaixada de Portugal em Paris, poderá sempre contar com todo o apoio que considerar útil da nossa parte. Para além de ter, no próprio embaixador, um fã incondicional.
Em tempo: Leio agora que Maria João Pires afirmou a um repórter português que vai renunciar à nacionalidade portuguesa. É pena, mas eu acho que o contrário não é verdade: os portugueses não vão renunciar a Maria João Pires
Chopin e Liszt foram os compositores escolhidos nesta apresentação da pianista portuguesa, actualmente residente no Brasil.
Maria João Pires, por razões que não cabe aqui referir e sobre as quais não me compete a mim elaborar, terá uma espécie de contencioso afectivo com um certo Portugal. É pena mas, no que se refere à Embaixada de Portugal em Paris, poderá sempre contar com todo o apoio que considerar útil da nossa parte. Para além de ter, no próprio embaixador, um fã incondicional.
Em tempo: Leio agora que Maria João Pires afirmou a um repórter português que vai renunciar à nacionalidade portuguesa. É pena, mas eu acho que o contrário não é verdade: os portugueses não vão renunciar a Maria João Pires
4 comentários:
dos grandes talentos nasce quase sempre à volta uma certa forma de dor, cotoveleira, para a qual é preciso alguma paciência
quando a paciência é menor cria-se a condição para formas de atrito
Senhor Embaixador, as razões de Maria João Pires são do domínio público: a sucessão de agravos, incompreensões e mesquinhices de que foi vítima por parte de autoridades centrais e locais e de burocratas-tiranetes, a ausência, em Portugal, de reconhecimento de que goza no exterior, onde e de onde recebe as mais entusiásticas manifestações de apreço, as mais altas condecorações, oa mais cobiçados prémios, o garrote financeiro que fez colapsar o generoso projecto de Belgais, o cúmulo de há dias, com o arresto de pianos e instrumentos musicais - acto de triste simbolismo - aí estão as razões.
Talvez seja a casos como este que se referia o PM Sócrates, no seu mea culpa na sequência dos resultados das europeias, quando singularizou, entre os erros que um jornalista o convidava a reconhecer, a pouca importância dada à cultura pelo seu governo.
Too little too late...
Senhor Embaixador, afectivo e efectivo...
Senhor Embaixador, Maria João Pires poderá agora inovar com um toque de Samba Carioca!
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