terça-feira, setembro 26, 2017

Eleições na Alemanha


Convidado pela TVI, conversei ontem com Judite de Sousa sobre o resultado das eleições legislativas na Alemanha.

Pode ser visto ver aqui.

9 comentários:

Anónimo disse...

Anda toda a gente distraída a pensar em Centeno no Euro grupo e ainda não deram conta que Schauble cai nas Finanças...

Anónimo disse...

O seu comentario no twitter sobre as eleiçoes na catalunha é realmente infeliz. A menos que seja do second dégrée...

Fiz uma versao adaptada a Trump para ver como é que soava...

"Tanta gente por cá a pensar no Trump! Alguém lhes pediu opinião? E serve para alguma coisa? "Mind your business!" "

Soa assim à Erdogan...

Joaquim de Freitas disse...

Os Alemães reagiram contra o que eles consideram como uma « invasão » dos migrantes, tanto mais que Recep Erdogan , o presidente da Turquia, interveio nos media chamando os seus “compatriotas da Alemanha” a não votar por nenhum dos dois partidos da coalizão dirigida por Ângela Merkel , do CDU, e Martin Schultz, do SPD, nem pelos Verdes, que ele considera como inimigos da Turquia.

Com três milhões de Turcos, dos quais 1,2 milhão naturalizados alemães, portanto com direito de voto, a diáspora turca da Alemanha é a mais importante do mundo. Uma verdadeira 5° coluna!

Isto foi considerado como uma ingerência excepcional na soberania alemã, e muitos alemães não o aceitam. E Merkel é vista como a culpada desta situação.

E depois há a famosa lei Hartz, que criou uma Alemanha do Trabalho a várias velocidades.

O exemplo da Audi, em Ingolstadt, é flagrante.

Aí, já há anos que os contratos de subcontratação de serviços são habituais entre os técnicos de informática e os engenheiros. Um “equilíbrio” foi estabelecido entre contratos externos e internos.
Os contratos de subcontratação não aparecem no departamento do pessoal, são contabilizados como “ novos materiais” na secção de aquisição
Os trabalhadores temporários recebem os mesmos salários que os empregados “permanentes”. Pelo contrário, aqueles que tenham sido empregados em regime de subcontratação de serviços ganham entre 500 e 800 euros menos e trabalham 40 horas por semana em vez de 35.

Não têm direito a bónus e não têm direito à “participação” nos lucros. Em 2012, este valor atingia os 6500 euros. Não podem jamais beneficiar do seguro de velhice da empresa e os seus filhos não têm acesso aos jardins-de-infância da mesma. Na cantina têm que pagar o dobro da taxa uma vez que não têm direito aos subsídios de que beneficiam os outros empregados.

Em Ingolstadt, já há mais contratos de subcontratação de serviços do que contratos temporários, tanto que o responsável da IG Metall fez a seguinte constatação: a organização do mercado de trabalho explodiu completamente.

Sobre esta “sociedade” de desempregados e desempregadas a duas velocidades, há uma nova “sociedade” a três velocidades:
- Os trabalhadores “permanentes”(CDI) ou em emprego normal.
- Os trabalhadores temporários.
- Os trabalhadores empregados em regime de subcontratação de serviços.

Que Martin Scultz tenha participado num governo que aceitou estas condições de trabalho, e existem milhares doutros exemplos, explica o fracasso do SPD, que passou com dificuldade a barra dos 20%. Pagou, como os socialistas em França, a colaboração com o patronato e a direita em geral. Martin Schultz vai, agora, talvez, retornar à oposição.

A resistência à reforma do Código do Trabalho, de Macron, neste momento, em França, tem no colimador esta lei Hartz. Mas é claro que para os empresários, a reserva de força de trabalho “flexível”, passível de demitir rapidamente e readmitir com a mesma rapidez, é excelente. Mas para os trabalhadores, é outra coisa : a precariedade e a incerteza do futuro, que impede de projetar a vida.

Anónimo disse...

A situação na Catalunha evolui: agora, temos 140 sites bloqueados e informáticos a serem chamados à justiça. A liberdade de expressão acabou.

Esqueçam o vento e os casamentos. O cheiro que chega de Espanha também não é bom...

Anónimo disse...

O seu comentario catalao tb pode ter sido uma resposta aos rabiscos do seu amigo Martinho Kreuz. Ca para mim ainda era ele o seu amigo "holandes" de outro dia!...

pvnam disse...

NACIONALISTAS EUROPEUS: RETIREM AS PALAS DE BURRO QUE TÊM ENFIADAS NA CABEÇA!
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---»»» Reconheçam que o problema é global: QUALQUER POVO AUTÓCTONE do planeta que queira ter o SEU espaço no planeta, que queira sobreviver pacatamente no planeta, que queira prosperar ao SEU RITMO... corre sérios risco de levar com um genocídio em cima!
Um exemplo: em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais (uma obs: é imenso o património no Brasil que tem estado a ser vendido à alta finança).
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É NECESSÁRIO MOBILIZAR RESISTENTES AUTÓCTONES DO PLANETA PARA O SEPARATISMO!
(manifesto em divulgação, ajuda a divulgar)
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UM PROBLEMA GLOBAL -» mercenários (ao serviço da alta finança), aspirantes (a donos-disto-tudo) e penduras (lambe-botas) estão repletos de hitlerianismo: não suportam a existência de outros!
[nota: nazi não é ser alto e louro, blá, blá... mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros]
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Os MERCENÁRIOS ao serviço da alta finança (capital global) trabalham para a eliminação de fronteiras: a alta finança ambiciona terraplanar as Identidades, dividir/dissolver as Nações para reinar...
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Os mercenários gostam de evocar (como se tal fosse o único valor existente no planeta) que o SEPARATISMO vai provocar problemas económicas.
Na sua cegueira anti-Trump (tocou no tema-tabu -» fronteiras), os mercenários chegaram ao ponto de andar a evocar a imigração para a América... quer dizer, ao mesmo tempo que eles andam por aí a acusar povos de deixarem 'pegada ecológica' no planeta, em simultâneo, os mercenários revelam um COMPLETO DESPREZO pelo holocausto massivo cometido sobre povos nativos na América do Norte, na América do Sul, na Austrália, que (apesar de serem economicamente pouco rentáveis) tiveram o «desplante»... de quererem ter o seu espaço no planeta, de quererem sobreviver pacatamente no planeta, de quererem prosperar ao seu ritmo.
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ASPIRANTES: pessoal dotado de uma elevada taxa demográfica... ambiciona/aspira ser dono-disto-tudo.
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PENDURAS: na Europa existem muitas comunidades nativas penduras -» não trabalham para a sustentabilidade da sociedade (média de 2.1 filhos por mulher)... penduram-se na boa produção demográfica de outros!
[e mais, os penduras ao mesmo tempo que são contra a repressão dos Direitos das mulheres, em simultâneo, são uns lambe-botas da boa produção demográfica daqueles que tratam as mulheres como 'úteros ambulantes' - exemplo: islâmicos]
{Os penduras são uns lambe-botas dos aspirantes a donos-disto-tudo e da alta finança}
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---»»» Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
-» Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
---» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.

Anónimo disse...

Nos EUA, Rajoy afirmou que o referendo na Catalunha não é válido porque não há condições... i.e., não há boletins de voto, não há organização, etc.

Se a hipocrisia e a canalhice matassem, tinha sido uma cena "gore"!

Anónimo disse...

Sintonância entre FSC e Martins da Cruz, de algum modo.
Madrid impedir o referendo é um tiro no pé. Embora prefira ver uma Espanha unida, talvez por algum conservadorismo atávico, a verdade é que se deve dar voz a um povo, ou população, que quer ser independente, sobretudo quando esse desejo de se querer ser soberano é já muito antigo, bastante arreigado nessa população, como é o caso da Catalunha. E mais tarde ou mais cedo, a questão voltará e será pior.
Já quanto ao Curdistão, no caso no Iraque, oxalá vingue. E, mais tarde se expanda pela Turquia e Irão e finalmente se venha a poder assistir a um Estado Curdo independente. Andei por aquela região e existe de facto algo que une aquele povo, da cultura, à língua, à História, etc, martirizado por vários Estados onde se encontram dispersos.
Quanto à Catalunha, vamos esperar para ver.

Anónimo disse...

Por "trás" da Catalunha, a "faquinha" dos "espalhadores" de terror...

Os borregos

Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...