Sozinho em casa, a ver o Portugal- Rússia, ao som de Prokofiev (há anos que não ouço comentaristas), dou-me conta, pela primeira vez, que o meu léxico de interjeições impublicáveis (felizmente a vizinhança não ouve) não variou rigorosamente nada desde os tempos de adolescência.
3 comentários:
Alguma expressão vila-realense em particular que não seja conhecida dos seus concidadãos?
Parabéns,meu Caro Francisco.
Sr Embaixador.
O sr não houve os "comentaristas" e mesmo que pusesse a TV no máximo continuava a não ouvir comentadores que é coisa que não existe nos directos de futebol. Sobretudo na selecção são "publicitários que vestiram uma farda "emprestada".uma berraria constante um entusiasmo feito de "baquelite" ( ainda se lembra Sr embaixador),uma "patriotite" aguçada. doses industrias de estatísticas (sempre as que são favoráveis),a miséria dos recordes pessoais num jogo colectivo . a cultura pimba levada para dentro do relvado.
Mas já agora permita-me relembrar, a mestria do "velho" Alves dos Santos, a tranquilidade do Cordeiro do Vale , que me ensinou a gostar de ver e apreciar a beleza do râguebi, o prazer enorme da voz do Jorge Lopes quando o atletismo entra em campo, a maravilha que era estarmos com a voz do prof Garcia Alvarez, que pôs meio pais a ficar fã das paralelas assimétricas e outras coisas que hoje já ninguém fala. E mais uns tantos sobretudo nas modalidades Chamadas "amadoras". para que conste , há tempos penso que numa transmissão da Sport TV que ouvi por acaso, ouvi um comentador de mão cheia. fiquei a saber que se chama Pedro Henriques e que chegou a jogar no Benfica. ( nunca mais dei por ele ) .
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