sábado, junho 03, 2017

Ronaldo

Há algum oportunismo no nosso gozo com os êxitos de Ronaldo. Estava num restaurante com vários ecrans durante os 4-1 dado pelo Real Madrid à Juventus. Todos exultámos com os golos de Ronaldo e com a vitória "merengue". "Nós" tínhamos ganho! E se fosse o contrário? Se o Real Madrid tivesse perdido? Ficaríamos tão tristes como ficámos agora contentes? Claro que não! Se o Real tivesse perdido, a derrota era deles, ser-nos-ia relativamte indiferente. Mas como ganharam, com Ronaldo, a vitória também é nossa.

5 comentários:

Portugalredecouvertes disse...


Assim é muito bom ver os jogos dos clubes estrangeiros!
melhor para a nossa saúde mental no caso de haver derrota :)
bom domingo :)

JS disse...

Tal como em política. Se o resultado é bom foi mérito do PM, de ocasião. Se deu pró torto foram eles, os governos anteriores.... Bom apetite.

Anónimo disse...

Decididamente somos irredimíveis
Fernando
Neves

Anónimo disse...

É essa bipolaridade e oportunismo que me irrita no povo Português. Tanto dizem uma coisa como logo a seguir dizem outra em função da conveniência do momento.
Ha uns anos atras perguntei a uma amiga Italiana qual a caracteristica que mais notou nos Portugueses.
Resposta: Sao muito misteriosos.
Perguntei: Que queres dizer ?
Resposta: Nunca dizem tudo e muitas vezes entendemos uma coisa mas mais a frente afinal era outra coisa. Sao dificeis de entender

Anónimo disse...

Não concordo! "Se tivessemos perdido" significaria que C.Ronaldo não obteria, possivelmente, a 5ª Bola de Ouro. O que, a suceder, coloca-o ao nível de Messi - nesse capítulo (acho, hoje, que ele é melhor do que Messi. Não pensava assim há uns 2 anos, mas penso que sim, hoje). Deste modo, com esta grande exibição, Cristiano sobe ainda mais na estratosfera do futebol. Aliás, basta ver e ler o que o jornal La Marca escreve hoje sobre ele, vejam o La Marca on-line, e depois falamos. Temos possivelmente o maior jogador de todos os tempos. Ou a ombrear com Pélé. Os dois mais galácticos jogadores de todos os tempos. Sou mais generoso, direi, entre os 4: Pélé, Cristiano Ronaldo, Maradona e Messi.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...