Há minutos, fui convidado para fazer uma palestra: algures em novembro "próximo". É muito bom ver as coisas planeadas com tempo, embora também devamos pensar que, daqui até lá, pode sempre haver circunstâncias supervenientes que venham a arruinar estes cuidadosos agendamentos.
Há uns anos, numa rua de Paris, estava afixado um cartaz para um concerto de Tony Bennett, o clássico "crooner" americano. Fiquei surpreendido, desde logo porque pensava que ele já tinha morrido, mas também, mesmo que fosse vivo, que ainda fizesse espetáculos.
Fiz um comentário à frente, creio, do meu amigo João Durão, que estava por lá de passagem e que me disse: "Eu estou surpreendido é com o otimismo do homem". Julguei que fosse o eterno "sorriso pepsodent" de Bennet que justificasse a frase. Mas o João logo acrescentou: "É que estamos em maio e ele ainda se atreve, com aquela idade, a marcar um espetáculo lá para o fim de novembro..."
2 comentários:
Eu sou capaz de fazer o mesmo...
Pois eu acho muito bem, além de que se pode sempre,fazer representar, ora Eça...
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