sábado, outubro 08, 2016

O prefácio

Comprei o livro há minutos. Conhecia as autoras, a sua escrita e o que delas esperava. Gente profissional, competente, rigorosa. Porém, ao ler o prefácio, fiquei, confesso, um tanto surpreendido. O texto era soberbo, culto, informado, muito para além do que eu, legitimamente, esperava do teor do próprio livro. Afinal, concluí, as autoras tinham evoluído muito, muito além do que eu delas esperava - e esperava bastante. Ainda bem! E continuei a ler o prefácio. Quando cheguei ao final, magnífico!, olhei a assinatura. O nome que assinava o prefácio era outro, alguém muito qualificado, um dos melhores analistas do nosso quotidiano político. E agora isto aumenta as minhas expetativas, a minha exigência, quanto ao livro. Espero que as 317 páginas que aí vêm me não desiludam. Há alguma injustiça nisto, não acham?

7 comentários:

Anónimo disse...

Autoras?
Será um livro de receitas culinárias?
Também tenho essa mania de ver o n° da última página. 317 é um valor médio, Mas claro que se forem receitas culinárias temos "leitura" para uma vida...

Anónimo disse...

Que raio de livro é esse? Foram elas que escreveram ou arranjaram um "mouro". Tenho curiosidade em saber, enquanto me delicio a ler o Mário de Carvalho.

Anónimo disse...

Veja lá se não fizeram como o outro que pagou a um professor universitário para escrever o livro por ele!

Grilinha disse...

"... a Geringonça ..."
Calculo que seja este, tb já o tenho :)

Luís Lavoura disse...

A que livro se refere?

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Luís Lavoura. O livro, em si mesmo, é apenas um pretexto para a questao de fundo, que é o facto de um prefácio poder eventualmente ficar aquem do livro

Anónimo disse...

Só pode ser "O Imposto Mortágua"-contribuições para uma sociedade comunista".

Prefácio do abade Loução.

João Miguel Tavares no "Público"