segunda-feira, outubro 17, 2016

O orçamento

É muito curioso observar certos comentários sobre o Orçamento. Uma das conclusões mais comuns é que o PCP e o Bloco decidiram subordinar-se aos ditames de Bruxelas, a troco da anuência do PS à sua agenda reivindicativa em matéria de pensões, bandeira com que se contentarão. E, "preocupados", esses comentadores interrogam-se sobre como irão essas duas formações explicar essa "cedência" ao seu eleitorado. Preso por ter cão...

7 comentários:

Cinderela disse...

Fraquinho … fraquinho … e completamente ao lado. Ora faça-me o favor, Embaixador!

Anónimo disse...

Mas espera diferente quando o grosso esmagador dos comentadores e directores são meras correntes de transmissão de interesses empresariais e dos partidos em que votam, PSD e CDS-PP, e que querem de regresso? Onde é que se espera jornalisticamente de David Dinis, Paulo Ferreira, António Costa, José Manuel Fernandes, Helena Garrido, José Gomes Ferreira, Camilo Lourenço, Raul Vaz,José Rodrigues dos Santos, Vitor Rainho, Victor Gonçalves,Raquel Abecassis, José António Saraiva, Mário Ramires, e por aí fora?

Eles querem o regresso dos partidos e dos interesses que apoiam, nada naqueles comentários busca o contraditório ou um módico de concessão ao pluralismo. Pensam numa lógica dicotómica e tentam reabilitar, diariamente, soundbites em vez da realidade. Como se houvesse realmente um drama esquerdista entre eleitores da CDU ou do BE. Trata-se de lóbis bem pouco variados e não de jornalismo. Estes lobistas tentam apenas que a sua palavra tenha efeitos performativos.Que se transforme na realidade que anunciam.

Depois, há os cães de fila raivosos que vão para as cartas de comentários poluir e dizer que a comunicação social está entregue à maçonaria rosa. Tudo modos de passar uma mensagem ao lado da realidade.

São eles o diabo. E não perceber o que fazem e por que o fazem é não perceber o essencial. Só varridos, de vez.

josé ricardo disse...

Custa, realmente, a entender esta gente: se o orçamento segue os ditames de Bruxelas, se continua com a deriva da austeridade e da obsessão do défice, se aumenta ridiculamente as pensões, se podia ir mais longe na justiça social, então deveriam estes críticos aplaudir a real politik do executivo. Não foi precisamente esta realidade imposta o único argumento esgrimido pelos apoiantes do PAF?

Anónimo disse...

Já agora, um ponto de vista acerca do jornalismo partidario que alegados jornalistas dão ao povo português: http://derterrorist.blogs.sapo.pt/jornalismo-profissional-independente-e-3379535

Ao elenco anterior esqueci-me de gente como Miguel Pinheiro e o seu jornalito de rpago por Carrapatoso e outros empresários. Ou de Ricardo Jorge Pinto.

Anónimo disse...

... Ou Ricardo Costa, ou Bernardo Ferrão ou Tiago Caiado Guerreiro, ou, ou ou...etc.

Anónimo disse...

Já agora, acrescentem-se Bruno Faria Lopes e António Ribeiro Ferreira nesse jornalismo partidário. Não podem ficar esquecidos, há que os nomear.

Anónimo disse...

Outras duas cornetas bem óbvias de interesses financeiros e dos partidos neo-liberais: João Almeida Vieira e Pedro Sousa Carvalho cujas análises parecem saídos do Provdo Livre ou de qualquer Salgueiro.

O mesmo com Manuel Carvalho, que persiste cronista no Público e nas televisões, pois pudera.

João Miguel Tavares no "Público"