Há dias, um comentador cuja identidade deteto pelo estilo, recordava, por aqui, a famosa, e deliciosa, frase de Grouxo Marx: "Eu nunca aceitaria entrar para um clube que me aceitasse como sócio".
Não sou muito dado a fazer parte de clubes. Em Londres, fui sazonalmente membro do "Travellers" (não tinha a exclusividade do "White's" ou do "Brooks's", mas era menos "fácil" o que o "RAC"), um "gentlemen's club" em que se almoçava a bom preço e onde, regressado de "diligências" no Foreign Office, se ia por um chá com scones, na sala da foto, ao final da tarde, servido pela loura Miss Melanie, que já sabia de cor os meus gostos. Aqui em Paris, tenho resistido, com denodo, a insistentes convites para fazer parte de algumas dessas estimáveis agremiações, quase sempre com espaços bem agradáveis, mas onde sei, de certeza plena, que raramente por lá poria os pés, por óbvia falta de tempo.
Por muitos anos, em Lisboa, recusei a ideia de entrar para qualquer clube. Sempre achei bem simpático o "Grémio Literário" mas, de há muito, tinha concluído que não tinha vida para o frequentar com assiduidade e que, para almoçar, me agradava itinerar por restaurantes.
Porém, há já bastantes anos, deu-me para aceitar a sugestão, feita por colegas da "carreira", que se ofereciam para me proporem para membro de um certo clube. Era um cenáculo de cariz conservador, num lugar central, sem grandes luxos, onde se podia ler a imprensa, almoçar e conversar serenamente com amigos. Achei graça à ideia, embora eu sempre duvidasse da possibilidade de vir aproveitar muito essas amenidades. Mas, atentas outras razões que não interessa aqui registar, decidi fazer uma derrogação à minha obstinação. Disse que sim e fiquei à espera.
Os anos foram passando e nunca mais tinha notícias da admissão no tal clube. Como vivia no estrangeiro, isso era-me indiferente. Mas, confesso, já andava curioso em conhecer as razões por detrás desse facto. Ter-se-iam esquecido? Foi então que alguém, discretamente, me revelou que era sabido que o meu nome era regularmente vetado, em reuniões de direção, por uma determinada figura. Ao que se dizia, por motivações políticas. Achei imensa graça.
Até que um dia, bem mais de uma década depois, aleluia!, recebi uma carta a anunciar a minha admissão. Foi então que tive a tentação de usar, em resposta ao convite, a supracitada frase. Mas contive-me nessa minha reação "marxista". E lá entrei, com imenso gosto, para sócio dessa interessante e estimável instituição, por muitos anos alimentada pela nomenclatura do Estado Novo. Pelos vistos, mesmo muito depois dele ter acabado... E por lá passo, às vezes, embora não tantas como gostaria.
Em tempo: Originalmente, esta era a exigência para fazer parte do "Travellers": "no person be considered eligible to the Travellers' Club who shall not have travelled out of the British islands to a distance of at least 500 miles from London in a direct line". Quanto ao RAC, não resisto a transcrever o que alguém escreveu:"it has a reputation for being less class-conscious than many of the other clubs".
Porém, há já bastantes anos, deu-me para aceitar a sugestão, feita por colegas da "carreira", que se ofereciam para me proporem para membro de um certo clube. Era um cenáculo de cariz conservador, num lugar central, sem grandes luxos, onde se podia ler a imprensa, almoçar e conversar serenamente com amigos. Achei graça à ideia, embora eu sempre duvidasse da possibilidade de vir aproveitar muito essas amenidades. Mas, atentas outras razões que não interessa aqui registar, decidi fazer uma derrogação à minha obstinação. Disse que sim e fiquei à espera.
Os anos foram passando e nunca mais tinha notícias da admissão no tal clube. Como vivia no estrangeiro, isso era-me indiferente. Mas, confesso, já andava curioso em conhecer as razões por detrás desse facto. Ter-se-iam esquecido? Foi então que alguém, discretamente, me revelou que era sabido que o meu nome era regularmente vetado, em reuniões de direção, por uma determinada figura. Ao que se dizia, por motivações políticas. Achei imensa graça.
Até que um dia, bem mais de uma década depois, aleluia!, recebi uma carta a anunciar a minha admissão. Foi então que tive a tentação de usar, em resposta ao convite, a supracitada frase. Mas contive-me nessa minha reação "marxista". E lá entrei, com imenso gosto, para sócio dessa interessante e estimável instituição, por muitos anos alimentada pela nomenclatura do Estado Novo. Pelos vistos, mesmo muito depois dele ter acabado... E por lá passo, às vezes, embora não tantas como gostaria.
Em tempo: Originalmente, esta era a exigência para fazer parte do "Travellers": "no person be considered eligible to the Travellers' Club who shall not have travelled out of the British islands to a distance of at least 500 miles from London in a direct line". Quanto ao RAC, não resisto a transcrever o que alguém escreveu:"it has a reputation for being less class-conscious than many of the other clubs".
38 comentários:
Sabe qual o Clube que eu sempre mais detestei ?
Cara Julia Macias-Valet: não...
O do Cebolinha, porque tinha uma tabuleta na porta a dizer : "MENINA NAO ENTRA !" : (
Nem nos queremos ! A decoraçao é sempre feissima, cheira a charuto e os homens so podem entrar de gravata...sobre o que falam ? Eles dizem que é sobre Politica, Negocios/Finanças, Carros...uhmmm nao sei nao (como dizem os brasileiros ; )
Primeiro porque nao faço parte de nenhum, segundo porque no dia em que o meu sogro me convidou para jantar com ele no Automobile Club quando atravessei um dos saloes em direcçao da sala de jantar sentiu-se um silêncio. Sera porque era mulher ou porque afinal eles nao estavam a falar do que eu pensava que eles falavam ? : ))
Cara Júlia Macias-Valet: no meu tempo do Travellers - e já lá vão 17 anos - "Travellers" as senhoras era bem vindas para almoço numa bela sala à entrada, em baixo. A sala de cima estava reservada para cavalheiros, tal como a sala de estar (na foto) e a biblioteca. Tenho ideia que, em alguns dias de semana, aos jantares da sala de cima também era admitidas senhoras. É necessário perceber a origem histórica dos clubes britânicos. E por alguna razão o Reino Unido é o que é. No RAC, da última vez que lá estive, e não foi há muito, fui convidado por uma sócia. No meu clube de Lisboa a senhora são sempre bem vindas. Mas há três outros clubes em Lisboa onde só podem entrar homens.
Ola Julia! Tem razão. Esses clubes só para homens que, na maioria, falam, quase exclusivamente, de cavalos e mulheres não devem ter graça nenhuma comparados com os jantares, almoços ou chás de copines que riem delas, dos cavalos e dos homens:)!
Na minha vida...
Está bonito.
En passant...
Oh Julia bem gostava de ser borboleta e não fazer reações alérgicas à cebola e parecer um Madalena arrependida...
Claro que estou Consigo , mas faço bem a minha perninha nem imagina os clubesdos quais faço parte ativa e integrante, espontãneos onde homem não entra...E quando chega são horas de mudar o assunto, já agora.
Caro Embaixador,
Sou sócio de um desses 3 Clubes ( o Turf) que menciona, e o que diz não é bem assim. Embora as Senhoras não possam ser sócias podem frequentar o Clube como convidadas, e vejo muitas vezes Senhoras na sala dos convidados. Quer no Brooks quer no Boodles,clubes correspondentes do Turf " Ladies are only allowed after 6.00 pm " e na sala dos convidados. Conheço vários Clubes por essa Europa fora, e é uma maneira muito prática de viajar ( quase todos têm alojamento) sem sair de "casa"
Cara Helena Oneto
Falamos de cavalos, de touros, de futebol, de mulheres, de politica, de economia de religião, enfim falamos de tudo, não há temas obrigatórios. A vantagem é que somos todos amigos uns dos outros e temos um sitio onde almoçamos ( e bem ) e onde nos encontramos para conversar, ler jornais, jogar, etc.
Caro Tomaz de Mello Breyner: sendo assim, retifico, com muito gosto, o meu comentário sobre os clubes de Lisboa. Todos têm, entre os seus sócios, bons amigos meus.
Senhor Embaixador
Entretanto informei-me sobre os outros 2 Clubes de que fala, Tauromáquico e Pé Leve, e aí é verdade que não podem entrar Senhoras mas apenas por não terem condições ( salas de convidados ) para as receberem.
Um abraço
O Senhor só podia ser Embaixador, são todas seus amigos - fale dos seus inimigos, há-de ter alguns
Caro Anonimo das 13.44: mas de que e' que eu falo neste post?
Agora é que vai ser! Do "DE":
Media
RTP Internacional será TV Portugal
Rebeca Venâncio
30/08/11 11:43
A RTP Internacional deverá mudar em breve de assinatura e imagem. A garantia foi dada pelo ministro Miguel Relvas que anunciou estarem a decorrer estudos para a concretização destas mudanças.
"Queremos que a RTP Internacional seja a TV Portugal", revelou o ministro, que adiantou ainda que já reuniu com os operadores privados no sentido de pedir a sua colaboração na distribuição de conteúdos para o novo registo da RTP Internacional. Não ficou claro sobre se o nome será de facto TV Portugal.
"O objectivo é passar a imagem de um Portugal moderno e empreendedor, que não é o que está a acontecer", referiu ainda.
Miguel Relvas criticou ainda a renovação do contrato com a Euronews por considerar que os conteúdos do canal não tem expressão na grelha dos canais do universo RTP.
"O tempo das derrapagens nas contas acabou. Acabou no dia 5 de Junho [dia de eleições]. A RTP daqui a dois anos terá de custar significativamente menos".
Sobre clubes, recordo que um dia me disseram o seguinte: "Adorava que me convidassem para "esse" clube, só para ter o prazer de recusar."
JR
Então quem fala do Eça de Queiroz?
Cara JR: eu conheço essa pessoa?
Claro que conhece. Muito bem!
JR
Na minha terra natal existia um clube (ainda existe) era a sociedade, tinha bar, restaurante, sala de jogos (poker, king), sala de bilhar, sala de leitura com biblioteca e jornais diários e o salão nobre, para festas e actos, carnaval e casamentos, conferencias, a ag, etc.
Hoje existe mas quase sem sócios, tudo decadente, velhinho. Visitei a sociedadehá um ano e o encarregado mostrou-me tudo (que eu conhecia),falou-me das antigas glórias (vinham jogadores de cartas de mais de 100km de distancia para uma noite de jogo), e dos problemas actuais, falta de sócios, dificuldades económicas, falta e apoio da autarquia, etc. Tudo um pouco triste, nostalgico, as velhas cadeiras de couro gastas, as mesas de boa madeira, os tapetes muito gastos. Era um verdadeiro clube de provincia.
Há muitos clubes, juntando interesses, de golfe, navais, literários, automobilisticos, de empresários, de militares, etc.
Em lisboa existe p ex o gremio literario, ali se come bem e se pode ir ler, dormitar, assistir a concertos, conferencias. Lá se casou uma minha filha.
Existe o eça de queiroz, que não conheço.
Nos anos 90 fui convidado para almoçar 2 ou 3 vezes num pequeno mas simpatico clube ali para a almirante reis, comia se bem, os sócios gostavam de jogar cartas. Não sei o nome e se continua.
O ACP já quase não é um clube, o bom restaurante fechou, hoje são só quase (bons) serviços.
o pais que no nosso imaginário mais ligamos aos clubes é a inglaterra, em dickens temos o picwick club, os sócios organizavam passeios pelo interior do pais para observar o comportamento social das populações dos sitios onde iam, livro divertido.
Antes, no sec 18 havia o johnson's literary club, frequentado pelo dr samuel johnson, edmund burke, o. goldsmith.
As senhoras que não se sintam excluidas, há-os só para mulheres, nos eua p ex.
Em espanha tambem é forte a tradição dos grandes clubes, a começar pelos ateneos, tauromaquicos, de lavradores.
Os clubes continuam vivos, alguns talvez com problemas, mas só valem a pena, como se diz no post, se de facto os frequentamos e aproveitamos. Curiosas instituições.
Também há o da Tupperware. E o da Avon. Da Yves Rocher. E ainda da Oriflame.
Creio que a Luluzinha também criou um.
Eu mesma, há umas décadas, pertencia a um clube cheio de senhas e reuniões secretas, palavras- chave e ritos de passagem. Inspirado nos livros da abençoada Enid Blyton.
Sucede que as meninas crescem e, tirando os cabeleireiros, gostam do convívio misto, salutar. 'normal'.
Isso de clubes 'exclusivos' é de uma antiguidade a roçar o palenteológico, tenham lá paciência, cavalheiros...
Não me diga que você entrou para esse "Clube" para o lugar deixado vago pela morte do tal senhor que não gostava de si?
Diga à Julia Macias Vallet que não seja injusta com o Cebolinha do desenhador mauricio de Sousa, que apesar de ter um clube de meninos, não tinha nenhuma placa a dizer que "Menina não entra".
Essa placa era do "Clube do Bolinha" - O Tuby Tompkins de Marjorie Henderson Buell
Oh Margarida no seu melhor ...
Também é por aí que a adoro.
Vou trabalhar a rir , depois se necessário atenuo a sorrir...
Obrigada
Isabel
Oh Júlia, o silêncio foi para poderem apreciá-la melhor... :)
Caro Luis Bonifacio, obrigada pela correcção. Tem toda a razao : "NO GIRLS ALLOWED" : )
...mas vai dar ao mesmo, nao acha ? : ))
Margarida : Oriflame !? Esse ainda nao conheço...
Mas andam a tentar-me cativar para o da Bimbi : )))
Ahhh (suspiro) a Enid Blyton...
Eu ja nao ia até a palenteologia...mas a ver pela decoraçao da foto...aquilo esta mesmo a precisar de um toque feminino ! Ou sera que esses clubes sao refugios "Anti-Bricolage" ????
Catinga, Catinga...nao fica bem a tao ilustres clubisticos cavalheiros !!! ; )
Cara Julia Macias-Valet: custa-me dizer-lhe isto, mas acho não terá ainda idade para conseguir apreciar o charme discreto e belo da decadência. As "premises" do Travellers, no seu descolorido chique que denuncia um laborioso descaso que demorou décadas a maturar, são o cenário ideal para o florescimento de um declínio sereno, irónico com a vida e otimista com a morte, de uma aristocracia, ou de uma burguesia alcandorada, que se alimenta da sua própria tragédia histórica, agora já um pouco feita farsa (vide Marx). Os "gentlemen's clubs" são isso mesmo, no seu esplendoroso ridículo, na sua misoginia indómita, tornando-se ilhas de grande ironia, que têm a certeza de provocar gargalhadas em quem está impedido de a elas aportar. Pergunte ao seu sogro...
Glup...
Ia escrever umas coisinhas, Julita, mas li o contra-comentário do nosso anfitrião e perdi a "coragem"...
O espírito decorativo e saltitante escafedeu-se.
Vou-me embora...
Em tempo: a Oriflame é a Avon sueca.
é procurar no www...
;)
Cara Margarida: devo dizer que lhe gabo a coragem. Nunca a tive para escrever "escafedeu-se"...
Oops...!
É asneira, carago?!
Excelencia! Agora fez-me cair na esparrela...; e dei uma voltinha escusada ao Bolhão...
NÂO é palavrão, mesmo não sendo bonito (a ressonância é que...).
Já agora, a outra também não...
:)))
Para vocência, é sensibilizante antes ou depois do "Acordo"?
Prometo não voltar a usar!
Só chilreios de aves canoras...
Cara Margarida: vou escafeder-me desta conversa em definitivo. Com o "Bulhon-e" só se mete a lota da "Màtuzinhus".
Com esta aula de "PATINE" é que o nosso escriba me deixou scotché : )
Tera frequentado a Fundaçao Ricardo Espirito Santo ? : )
E para relembrarmos o tempo que passa, mas também todo o tempo em que as senhoras nao tiveram direito a "calçar" um palco (ja começam a ser coisas proibidas a mais !)...deixo-lhe um registo "british"...para nao destoar do post : )))
All the world's a stage,
And all the men and women merely players:
They have their exits and their entrances;
And one man in his time plays many parts,
His acts being seven ages. At first the infant,
Mewling and puking in the nurse's arms.
And then the whining school-boy, with his satchel
And shining morning face, creeping like snail
Unwillingly to school. And then the lover,
Sighing like furnace, with a woeful ballad
Made to his mistress' eyebrow. Then a soldier,
Full of strange oaths and bearded like the pard,
Jealous in honour, sudden and quick in quarrel,
Seeking the bubble reputation
Even in the cannon's mouth. And then the justice,
In fair round belly with good capon lined,
With eyes severe and beard of formal cut,
Full of wise saws and modern instances;
And so he plays his part. The sixth age shifts
Into the lean and slipper'd pantaloon,
With spectacles on nose and pouch on side,
His youthful hose, well saved, a world too wide
For his shrunk shank; and his big manly voice,
Turning again toward childish treble, pipes
And whistles in his sound. Last scene of all,
That ends this strange eventful history,
Is second childishness and mere oblivion,
Sans teeth, sans eyes, sans taste, sans everything.
As you like it
1599
William Shakespeare
Exmo Senhor Mello Breyner,
Tem razão, esqueci o futebol. Imperdoável! e não falei em touros para que não dar uma conotação demasiado marialva a esse "cenário ideal para o florescimento de um declínio sereno, irónico com a vida e otimista com a morte, de uma aristocracia, ou de uma burguesia alcandorada, que se alimenta da sua própria tragédia histórica" -sic FSC (no seu melhor!)- que são a maioria dos only man clubs.
Margarida, devorei, em miúda, as maravilhosas aventuras d'"O Clube dos cinco" da Enid Blyton. Que saudades desses tempos!
Helena O, e nao se lembra da colecçao "As gémeas no Colégio de Santa Clara" ?...as historias passavam-se numa escola inglesa SO PARA RAPARIGAS : )))
Cara Dra. Helena Sacadura Cabral: será que, no meio de tantos textos, ninguém escreveu nada, de facto, sobre o Cìrculo Eça de Queiroz?
Caro Luis Bonifácio: Nunca me tinha ocorrido isso! Seria delicioso...
Et voila le "dernier criiii" à Paris :
http://www.lexpress.fr/styles/designers/david-lynch-ouvre-le-silencio-club-parisien_1025355.html
...gosto dos horarios de abertura deste clube : )
PS Deixei dois comentarios, por erro, em LikedIn : (
Fui frequentador alguns anos atrás a convidado de um grande amigo e mentor que já faleceu, D.Manuel de Bragança, do Pé Leve. Tenho imensa pena de não ter entrado na altura para sócio. Estou no estrangeiro e irei voltar a Portugal brevemente e sem duvida que a falta da boa conversa ao final do dia num local acolhedor, me irá fazer falta.
Armando d’Azevedo
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