quinta-feira, agosto 04, 2011

"Serviço público" (2) - restaurantes de Trás-os-Montes e Alto Douro (revisto)

E, a exemplo do Minho, aqui deixo a minha lista de restaurantes de Trás-os-Montes e Alto Douro.

9 comentários:

Anónimo disse...

Senhor Embaixador,

conhecendo vários dos locais deste magnifico roteiro gostaria apenas de lhe lembrar o "Cardoso" em Vila Real.

O "Cardoso" tem, a meu ver, umas francesinhas inigualáveis, apesar do molho das ditas ter um processo de fabrico impróprio para pessoas sensíveis. TAlvez seja esse o segredo do sucesso. Aproveito para deixar o apelo para acabarem com as batatas fritas congeladas neste templo francesiano.

Como notas adicionais, um pouco à moda dos guias da Wallpaper, recomendo o cozido à portuguesa na experiência "radical" que é uma ida à Toca do Lobo (digna de um programa do Anthony Bourdain) e uma malga de tripas no Lameirão ou umas tripas aos molhos no Chaxoila.

Apesar do DOC ser uma excelente opção, foi no Cepa Torta (na fase pré-DOC) que comi um dos melhores almoços da minha vida. Nota iguamente muito positiva para o Flor de Sal, Museu dos Presuntos, Barriguinha Cheia, Adega do Faustino e Douro In.

Apenas discordo da nota positiva dada ao Vilalva, mas admito que o chef João Rodrigues pudesse estar num dia menos feliz.

Parabéns por mais esta "dose" de serviço público,

Carlos Roque

José Sousa disse...

Sr. Embaixador
Os meus parabéns pelas escolhas feitas. É um excelente roteiro gastronómico.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Carlos Roque: ainda bem que concorda.

Estou de acordo com o Cardoso, mas mais para petiscos, numa onda noturna (na imbatível cave, a lembrar o Fernando "Choco" das Pedrinhas, do que para refeições normais.

O Barriguinha Cheia desapareceu do mapa,infelizmente. Depois de uma primeira existência no espaço da antiga tasca do Morrinha, na Alexandre Herculano, a sua passagem para a zona da Senhora da Conceição tinha aberto um tempo alegre à restauração vilarealense. Mas, um dia, foi-se...

Francisco Seixas da Costa disse...

Um leitor irado e insultuoso, da zona de Bragança, não apenas discorda das opções na cidade como me culpa de não referir Vimioso e outras localidades da área. Feitios...

jose albergaria disse...

"Mais adiante, em Miranda do Douro, não há que hesitar: vai-se à Balbina."
Pequeno conhecedor destas geografias, mas já tive o privilégio de me amesendar por três vezes neste lugar quase sagrado, servido pela mãe Balbina e, uma outra vez, pelas filhas.
O cabrito...de se lamber os beiços.
O rosé da casa ( não sei se é assim a sua designação...)uma inspiração.
A doçaria, belíssima.
A sabedoria da Balbina, de panelas e comeres, e ainda de vida, merecia um tratado.
O Artur de Carviçais, as suas alheiras, do melhor.
Já a Gabriela (lembro-me da mãe; uma lenda)em tempos, foi coisa de se fazer um milheiro de quilómetros para se comer a caça e a posta de Miranda. Hoje, em Sendim,há lugares onde a mesa é de mor qualidade...mas continua uma "lenda" já a desmerecer na cozinha.
Se passar em Moncorvo, desça em direcção à Foz do Sabor, suba em direcção a Cabanas de Baixo, procure o "Lameirinhos", tenência de uma figura ímpar, mestre Carromondo. Se o tempo estiver de feição, Primavera alta ou Verão, sente-se debaixo do alpendre, e espere. Fritada de bogas, lucio e restante peixe de rio, salada primorosa, azeitonas ricas, molho de segredo bem guardado, bom vinho à ilharga, pão fresco (entregue pelo padeiro) e, o resto, é surpresa.
O "Lagar", dizem-me que é lugar de amesendação, quando por lá anda, de José Rentes de Carvalho, o "holandês" de Estevais.

Anónimo disse...

Bem...
Eu nem digo nada(...)
Senhor Embaixador num toque feminino limito-me a complementar lembrando que existem óptimos circuitos que permitem passeios pedonais principalmente para as senhoras a quem os prazeres da boca podem inibir os prazeres da imagem corporal instituida...Contribuindo na informação em Chaves com os restaurantes da Rua do Sol, na rua do tabulado a Casa Costa, o hotel rural quinta de samaiões, o miradouro,o Principe,o manco,a albergaria Borges,a albergaria Jaime, o Petrus, o chaves d´ouro, a quinta de casas novas onde a relação preço qualidade quantidade é compativel com a hospitalidade e fartura transmontana (Por exemplo conheço cidades onde a batatinha, o arroz, e os restantes complementos de acompanhamento do peixe ou carne são muito mais que pouco).

Isabel Seixas

patricio branco disse...

Não conheço a zona norte onde estão os restaurantes de que se fala, (infelizmente) não tenho viajado para essas partes.
Para o meu gosto, noto a falta de pratos frios (não falo de saladas) nas ementas dos nossos restaurantes no verão, em geral.
E de pratos sazonais.

Anónimo disse...

Vamos a Vila real dia 27, vamos aceitar a sugestão das francesinhas...mais algum lugar?

Anónimo disse...

Não consigo rever a sua apreciação dos restaurantes de Tás-os-Momtes e Alto Douro. Por isso não sei se se referiu ao "Terra da Montanha", de Vila Real. Jantei lá no dia 20 com a minha Mulher: óptimo ambiente, decoração original e de bom gosto, incluindo fotografias dos antepassados do proprietário, homem culto, cordial, eficaz e rápido no serviço, apesar de só ele atender os clientes, na maioria estrangeiros, que enchiam a casa, e, quanto à refeição, uma excelente sopa de legumes à portuguesa, sem ser passada, o polvo mais tenro e macio que a minha Mulher diz ter comido, uma óptima posta tradicional que eu escolhi, duas óptimas sobremesas, enfim, tudo perfeito.
Fomos lá porque o empregado do Beiracorgo onde passámos a primeira noite, a quem pedimos indicação de um restaurante a que se pudesse ir a pé, nos recomendeu esse - e ainda bem que o fez.
De Vila Real, que não visitiva há mais de quarenta anos, só ficou a mágoa de no novo e excelente Museu arqueológico Vila Velha, num sabado à tarde, só estamos, além da atenciosa funcionária, a minha Mulher e eu!
Em compensação, nos dois dias seguintes que passámos na Casa de Mateus, fidalgamente acolhidos, não parámos de ver entrar e sair muultidões de turistas, na maioria estrangeiros, encantados com a arquitectura, o espólio e os jardins daquela peça incomparável do património histórico português!
Mário Quartin Graça

Netanyahu

Tal como vários dos seus contrapartes já fizeram, seria interessante que Luís Montenegro anunciasse que, se Benjamin Netanyahu puser um pé e...